Bento XVI no Brasil

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@Nessuna@
00lunedì 7 maggio 2007 20:16
Resolví abrir este novo espaço devido à grande quantidade de material sobre a viagem de Bento XVI ao Brasil. Notícias em Español sobre esta viagem serão postadas em "Viajes de Benedicto XVI.....".
@Nessuna@
00lunedì 7 maggio 2007 20:19
ES: vinda do Papa eleva vendas de itens religiosos

Eliana Gorritti
Direto de Vitória


A fé dos brasileiros tem feito com que as lojas que comercializam artigos religiosos comemorem o aumento das vendas. O aquecimento do mercado é conseqüência da vinda do Papa Bento XVI ao Brasil.


A loja Sacra Família, localizada em Jardim Camburi, Vitória (ES), registrou um crescimento nas vendas de 40% nos últimos meses. Católica praticante, a proprietária, Elenir Teresinha Salvador Salomão, afirma que o novo Papa é bem diferente de João Paulo II, e que muitos fiéis ainda procuram a imagem do Papa Peregrino.

"João Paulo II era muito carismático, ele fascinava com aquele olhar meigo. O Papa Bento XVI é mais reservado, não é tão carismático, mas a sabedoria dele é um grande diferencial que precisamos aprender a entender e a respeitar", afirmou.

Na loja, a maior procura é por escapulários, medalhas, chaveiros, livros, imagens, cartazes e camisas com a foto de Bento XVI. "Muitas pessoas estão comprando essas peças com motivos religiosos para levar para Aparecida, em São Paulo. A expectativa é de que esses produtos sejam abençoados pelo Papa", explicou Elenir Salomão.

É o caso da catequista Jussara Lemos que já está de malas prontas para ver o Papa em Aparecida (167 Km de São Paulo). Na bagagem ela leva terços, escapulários, camisas e cartazes com a foto do pontífice. "Estou levando muitos produtos religiosos para não ter que comprar nada lá. Espero que consiga a benção do Papa e, na volta, possa distribuir essas lembranças abençoadas para as pessoas que eu gosto", disse emocionada.

O chaveiro, o terço e as medalhas vendidas na loja trazem a imagem do Papa alemão e também da Basílica. Mas o campeão de vendas é o CD 'Bendito que vem em nome do Senhor', gravado especialmente para a visita do pontífice ao Brasil. O disco traz seis músicas interpretadas por artistas famosos, entre elas o Hino Oficial da visita do Papa ao Brasil. Ele muitas lojas da capital o CD já está esgotado.

Os fiéis com um melhor poder aquisitivo têm movimentado um outro setor: o das jóias. A Bossanel Jóias, localizada em um Shopping da Capital, registrou alta de 20% desde o mês passado. Na mira dos religiosos estão os terços e pingente da Nossa Senhora, em ouro amarelo, os brincos com imagens de São Bento, pingente com anjinhos, cruzes estilizadas em ouro amarelo, com detalhes em topázio e com brilhantes. Sinal de proteção e de devoção o escapulário, em ouro amarelo, ganhou a preferência dos consumidores.

O sócio-proprietário da loja, Ademar Bossanel, afirma que para muitos as peças com motivos cristãos representam uma espécie de talismã. "As pessoas estão assustadas com a violência e a criminalidade e buscam todas as formas de proteção. A vinda do Papa ao Brasil acabou motivando a venda dessas peças".

Diante do crescimento das vendas Ademar Bossanel conta que o estoque teve que ser reforçado. "O aumento na procura aconteceu em todas as 5 lojas de Vitória e Vila Velha, por isso, tive que reforçar o estoque. A minha expectativa é de que a demanda continue mesmo após a vista do Papa", concluiu.

Redação Terra
@Nessuna@
00lunedì 7 maggio 2007 20:22
NYT: Teologia da Libertação pode surpreender Papa

O papa Bento XVI poderá ficar surpreso com o que deve encontrar ao chegar ao Brasil na próxima quarta-feira, afirma reportagem publicada nesta segunda-feira pelo diário The New York Times.


O motivo, segundo o jornal americano, é a resistência da Teologia da Libertação, já classificada no passado pelo então cardeal Joseph Ratzinger como "uma ameaça fundamental à fé da Igreja Católica".


A reportagem observa que "no começo dos anos 1980, quando o papa João Paulo II queria frear o que considerava um movimento perigoso e de inspiração marxista na Igreja Católica, a Teologia da Libertação, ele se voltou a um aliado confiável: o cardeal Ratzinger".


O jornal afirma que o movimento "permanece como uma força ativa e até mesmo desafiadora na América Latina, que abriga quase metade do um bilhão de católicos no mundo".


"Nos últimos 25 anos, enquanto o Vaticano se movimentou para silenciar os clérigos teóricos da Teologia da Libertação e a Igreja fortaleceu sua hierarquia conservadora, os problemas sociais e econômicos que o movimento destacou pioraram", observa a reportagem.


O jornal comenta que a onda de governos mais à esquerda na região também "contribuiu para dar à demanda do movimento de que a igreja abrace 'uma opção preferencial pelos pobres' um novo ímpeto e credibilidade".


A reportagem relata que "hoje há cerca de 80 mil 'comunidades de base' operando no Brasil" e que "quase um milhão de 'círculos da Bíblia' se reúnem regularmente para ler e discutir as escrituras do ponto de vista da Teologia da Libertação".

"Continente da esperança"


A perspectiva da visita do papa também foi tema de reportagem nesta segunda-feira pelo diário argentino La Nación, que destaca uma declaração do pontífice na véspera afirmando que a América Latina é "o continente da esperança".


O jornal comenta que a visita tem como um de seus objetivos "fortalecer uma Igreja que enfrenta grandes desafios na região, como a crescente influência dos protestantes e o avanço do aborto em países como o México".


Outro problema que preocupa o Vaticano, segundo a reportagem, "é a diminuição do número de fiéis no Brasil, assim como no resto do continente, onde vivem cerca de 500 milhões de católicos".


"Mas, ainda com a redução de porcentagem dos fiéis, o Brasil, com uma população total de 187 milhões de pessoas, segue sendo o país com o maior número de católicos do mundo", diz o jornal.

Carismáticos nos EUA


Já o americano The Washington Post destaca em sua edição desta segunda-feira a influência dos fiéis latino-americanos sobre a Igreja Católica nos Estados Unidos, que observa um crescimento da Renovação Carismática no país.


O jornal relata características das missas carismáticas, como os cantos e a atmosfera de espetáculo, observando que "tais cenas eram antes raramente observadas em qualquer língua nas igrejas católicas americanas, há muito tempo conhecidas por suas celebrações relativamente solenes que evitavam a devoção religiosa mais vivaz do protestantismo evangélico".


"Mas conforme ondas de imigração latino-americana alteram o tecido social em grande parte dos Estados Unidos, eles estão deixando uma de suas principais marcas na Igreja Católica", afirma a reportagem.


A chegada dos imigrantes, segundo o diário, "está revigorando o movimento carismático da Igreja Católica nos Estados Unidos, que vinha em declínio após um pico nos anos 1980".


"Com um em cada cinco hispânicos tendo deixado a Igreja Católica nos últimos 25 anos, muitos deles para igrejas pentecostais, o novo movimento pode ser uma graça salvadora", considera a reportagem.


BBC Brasil
@Nessuna@
00lunedì 7 maggio 2007 20:26
Lula: canonização de Galvão renova fé do brasileiro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva acredita que a canonização de frei Galvão, primeiro santo brasileiro, renovará a fé da população. A canonização será anunciada pelo papa Bento XVI durante visita ao Brasil, a partir da próxima quarta-feira.



"O povo brasileiro é um povo de muita fé, um povo que tem uma participação muito forte na religião. Eu penso que o fato de termos o primeiro santo brasileiro eu acho que renova essa fé, renova a força do povo católico brasileiro", disse, na edição de hoje do programa de rádio Café com o Presidente.

Pesquisa realizada pelas universidades federais de São Paulo (Unifesp) e de Juiz de Fora (UFJF) revelou que os católicos no Brasil caíram de 83,8% para 68% da população entre 1991 e 2006. Já os evangélicos passaram de 9% para 24% no mesmo período.

Para o pesquisador da UFJF e co-autor do estudo Alexander Moreira de Almeida, o número de católicos vem diminuindo porque antes era praticamente a única igreja existente no Brasil, além de ocorrer uma migração de fiéis da Igreja Católica para os cultos evangélicos.

Lula vai se reunir na quinta-feira com o papa Bento XVI no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista.

Agência Brasil
@Nessuna@
00lunedì 7 maggio 2007 20:49
]

Estudante vai ler texto no encontro com o Papa
Érika Daguano
Direto de Ribeirão Preto


A estudante Aline Leme Franco de Lacerda, 24 anos, de Ribeirão Preto, foi escolhida para ler um texto de três minutos no encontro dos jovens com o papa Bento XVI, no estádio do Pacaembu, em São Paulo. A escolha foi feita no início de abril.
Aline vai ler o discurso que ela própria escreveu, sobre o momento atual dos jovens católicos no Brasil. Ela disse que só não está mais nervosa com o discurso porque tem uma prova de grego no dia seguinte. "Vou rezar com um carinho imenso por Ribeirão Preto. Tenho uma história de gratidão com a cidade, onde estão minhas origens. Minha família é de lá, meus pais moram em Ribeirão Preto", afirmou Aline.

Ela estudou em Ribeirão Preto, nos colégios Nossa Senhora Auxiliadora e Oswaldo Cruz. Fez faculdade de pedagogia na Universidade de São Paulo (USP) e atualmente é professora de ensino religioso e estuda Teologia na Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro, onde mora no atualmente.

Questionada sobre como foi escolhida para ler o texto, Aline brinca. "Você sabe que eu também não sei. Eu comecei a participar desde pequena de encontros religiosos. Por um tempo dei uma parada, mas no colegial senti um caminho muito bonito que a igreja poderia proporcionar. Fiz parte da renovação carismática. Minha vivência nos encontros das igrejas de Ribeirão Preto foi muito importante na decisão do meu caminho religioso. Quando mudei para São Paulo me integrei a grupos de oração na USP como a Oração Universitária", diz ela.

Existe uma comissão que está organizando o encontro do Papa com os jovens. Por coincidência a comissão é formada por pessoas que vivenciaram as experiências de Aline em São Paulo. "Eu conheço 80 % da comissão. Acho que estas pessoas me indicaram. Eu colaborei no ano passado para a criação do documento Evangelização da Juventude, junto com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Foi no ano passado, junto com os jovens de São Paulo. Talvez isso tenha ajudado", afirma.

A mensagem, que foi escrita em português, será lida no encontro com os jovens no dia 10 de maio, às 18h, no Estádio do Pacaembu, em São Paulo.

Redação Terra

[Modificato da @Nessuna@ 07/05/2007 20.50]

@Andrea M.@
00lunedì 7 maggio 2007 23:39
Durante a viagem do Santo Padre ao Brasil
07 de maio de 2007

CNBB apresentará o Brasil como candidato para sediar a JMJ

A Assembléia Geral da CNBB aprovou neste domingo (6), a proposta de apresentar o Brasil como candidato para acolher a Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Realizada pelo papa, a jornada acontece a cada três anos e reúne mais de um milhão de jovens. Em 2005, o evento se realizou na Alemanha e em 2008 acontecerá em Sidney, na Austrália.

O pedido da candidatura do Brasil foi apresentado pelo Setor Juventude da Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato. O presidente da Comissão e bispo de Ilhéus (BA), dom Mauro Montagnoli, fez a defesa do pedido enumerando os benefícios que a Jornada Mundial da Juventude traz ao país que a acolhe. Através do secretário, Beto Cury, da Secretaria Nacional da Juventude, o Governo Federal já manifestou apoio à iniciativa.

Reunidos em Assembléia até a próxima quarta-feira (9), os bispos aprovarão o documento Evangelização da Juventude que foi elaborado na última assembléia dos bispos e, ao longo do ano, recebeu observações e aperfeiçoamentos dos grupos de jovens e das dioceses.

Criada pelo papa João Paulo II, em 1986, a JMJ já foi realizada em Roma, Argentina, Polônia, Estados Unidos, Filipinas, França, Canadá e Alemanha. "O principal objetivo das jornadas é fazer da pessoa de Jesus, o centro da fé e da vida de cada jovem, para que Ele possa ser Seu ponto de referência constante e também a inspiração para cada iniciativa e compromisso para a educação das novas gerações", disse João Paulo II por ocasião da criação da JMJ.

Fonte: Canção Nova Notícias

[Modificato da @Andrea M.@ 07/05/2007 23.41]

@Nessuna@
00martedì 8 maggio 2007 04:49
Estilista borda santos em roupas que Papa vestirá no Brasil


SÃO PAULO - Roupas de cores leves e panos importados da Índia serão os antídotos do Papa Bento XVI contra o sol na passagem pelo Brasil nesta semana. Sete meses foram necessários para a estilista e empresária Maria Laura Correia concluir o trabalho, de estilo clássico e sóbrio.


Maria Laura, portuguesa que vive no Brasil desde a década de 1960, recebeu a encomenda para produzir as vestes que o pontífice usará em uma missa fechada no Mosteiro de São Bento, em São Paulo, e na abertura da 5ª Conferência Geral do episcopado Latino-americano e do Caribe, em Aparecida.


s vestes litúrgicas têm de ser simples porque o Papa é um homem simples", disse ela à Reuters na loja que mantém há cerca de dez anos no bairro de Santa Cecília, Zona Oeste de São Paulo. Foi ali que ela concluiu o trabalho no fim de semana, com a ajuda de uma equipe de costureiras.


"Tomamos o cuidado de mostrar os planos ao cerimoniário (encarregado de eventos do Papa) para que ele estivesse certo de que o trabalho é de bom gosto", completou.
Quando João Paulo II se tornou o primeiro pontífice a vir ao Brasil, em 1980, Maria Lucia fez itens litúrgicos para missas no Rio de Janeiro e em Curitiba. A costureira viajou sozinha de ônibus de uma cidade para outra e madrugou para organizar o altar na capital paranaense.


Dezessete anos depois, preparou toalhas e adornos do Bispo de Roma para a inauguração da catedral carioca. Na época, também passou a noite em claro pelo Papa. "Vai acabar acontecendo o mesmo neste ano, sempre aparece alguma coisa. Mas não importa. Pelo Papa eu faço tudo", disse.


Nos trabalhos para João Paulo II, a surpresa ficou por conta da imagem bordada da virgem padroeira da Polônia, nação de onde veio Karol Wojytila, em vários itens litúrgicos. Segundo ela, isso surpreendeu o Papa.


Para o alemão Joseph Ratzinger, Maria Laura incluiu em algumas peças referências a dois santos que agradam ao pontífice - o sírio Efraim e o grego João Damasceno, também teólogos respeitados.


"Acho que um grande teólogo como é este Papa saberá reconhecer a admiração que temos pelo seu conhecimento por meio desses pequenos lembretes", afirmou.


Nas roupas, disse ela, três símbolos católicos terão destaque: conchas com pérolas - simbologia da Imaculada Conceição e do nascimento de Jesus Cristo -, uma rede para lembrar que Nossa Senhora Aparecida surgiu no Brasil entre pescadores, e estrelas para guiar a humanidade.


"Gosto de criações clássicas, nunca fui adepta dessa onda modernista, de vestes fora do sentido litúrgico. Na França, onde isso era comum, chegaram a fazer roupas para religiosos com as cores do arco-íris. E você sabe o que isso significa", disse, comentando sobre a bandeira do movimento homossexual.


Entre as principais vestes Papais está a casula, uma peça ampla e sem manga na qual haverá símbolos dos quatro evangelistas - Mateus, Marcos, Lucas e João. Outras peças são a mitra, usada na cabeça em solenidades, e uma faixa larga chamada estola, que vai sobre os ombros e as costas.


Bento XVI trará roupas do Vaticano, mas deve usar as vestes feitas no Brasil em sinal de afeição ao país. As roupas que ele e os bispos usarão nos outros eventos em São Paulo, como a missa no Campo de Marte, foram produzidas em Santa Catarina. Maria Laura também prepara cerca de 300 vestes para os bispos latino-americanos e caribenhos que virão para o encontro no Santuário Nacional.


A empresária afirma que os custos foram cobertos por doadores, entre os quais ela mesma. Cada paramento custou aproximadamente mil reais.


"Não é importante o tempo nem o dinheiro que se empenha para trabalhar pela Igreja Católica, meu trabalho é de dignificar o culto através das roupas tanto quanto puder", afirmou ela, que deixou de trabalhar com marketing e química para se dedicar às vestes litúrgicas.


"Aqui eu realmente faço o que gosto. Uso o que aprendi nas outras profissões, um tantinho pelo menos. Mas aqui está o meu sacerdócio", declarou.

Reuters
@Nessuna@
00martedì 8 maggio 2007 04:56
São Paulo 'gelada' vai receber Bento XVI, dizem meteorologistas
Nada de céu azul e temperaturas amenas. Os meteorologistas prevêem que São Paulo vai receber Bento XVI com céu nublado, um pouco de chuva e os dias mais frios de 2007. De acordo com as previsões, a chegada de uma frente fria na terça-feira (7) vai mudar radicalmente o clima na capital na véspera da chegada do líder católico.

Nos próximos dias, as temperaturas máximas deixarão de alcançar a faixa dos 27 graus, como registrado na tarde desta segunda-feira (7). De acordo com o meteorologista, André Madeira, da Climatempo, a temperatura máxima deve chegar a 25 graus na terça-feira (8) e 19 graus na quarta-feira (9).

Para o meteorologista Celso Oliveira, da Somar Meteorologia, a temperatura deve ser ainda mais baixa no primeiro dia da visita papal: durante a tarde de quarta-feira, ela alcançará 11 graus. "O Papa vai ter que vir agasalhado. Vamos ter muito vento e chuva fraca. A temperatura vai desabar", disse o meteorologista.

Segundo Madeira, há possibilidade de a chuva prevista para quarta-feira cair justamente no horário do primeiro deslocamento do pontífice com o papamóvel, previsto para ocorrer entre 18h10 e 18h45.

Na quinta-feira (10), quando o Papa vai se reunir no Estádio do Pacaembu, Oliveira também prevê possibilidade de chuva e vento. "Apenas na sexta-feira o dia deve ser mais tranquilo. Há previsão de chuva para sábado, mas ainda não podemos garantir. Já o Dia das Mães (domingo) será seco", comentou.


O meteorologista explica que as condições do tempo para os próximos dias são semelhantes tanto na capital quanto no Vale do Paraíba, para onde o Papa viaja na noite de sexta-feira.


Sem guarda-chuvas
Os organizadores dos eventos do Papa pedem que os católicos não levem sombrinhas ou guarda-chuvas. Por motivos de segurança, os fiéis são incentivados a usar apenas capas de chuva.

G1.com.br

[Modificato da @Nessuna@ 08/05/2007 4.57]

@Nessuna@
00martedì 8 maggio 2007 05:33
Papa vai receber réplica do Marco da Paz


O Papa Bento XVI vai receber uma réplica do Marco da Paz que será inaugurado em junho na Basílica Nacional de Nossa Senhora Aparecida, no interior de São Paulo.

Em Aparecida, a 167 km de São Paulo, o monumento ficará no adro da Basílica. O marco é composto por um arco, que simboliza a união dos povos. A peça que o Papa vai receber tem aproximadamente 60 cm de altura. O monumento em construção tem 10 metros.

O marco será iluminado com um sistema de baixo consumo de energia. Os organizadores planejam a instalação em local privilegiado para que ele possa ser visto por quem passar pela Rodovia Dutra.

A peça é uma criação do italiano Gaetano Brancati Luigi, hoje assessor a presidência da Associação Comercial de São Paulo. O autor afirma que projetos paralelos estão em construção na China, em Israel, Itália e Espanha. O primeiro marco está instalado no Pateo do Colégio, no Centro de São Paulo.

A réplica que foi produzida para Bento XVI foi entregue ao arcebispo de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno Assis, que será o responsável de levar o presente para o Papa.
G1.com.br

[Modificato da @Nessuna@ 08/05/2007 5.35]

@Nessuna@
00martedì 8 maggio 2007 05:42

5 mil integrantes da elite do Exército se apresentaram nesta segunda-feira (7) no 6º Batalhão de Caçapava, no interior de SP. O esquema de segurança conta também com homens da Aeronáutica e das polícias Civil, Militar e Federal. A Guarda Suíça, a guarda do Papa, aprovou o plano. (Foto: Lucas Lacaz/Agência Estado)
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00martedì 8 maggio 2007 06:20
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00martedì 8 maggio 2007 07:38
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00martedì 8 maggio 2007 08:01


Cada católico espera Bento XVI a sua maneira


Entre os paulistanos, comparações com João Paulo II são corriqueiras.
Há quem confesse preferir Padre Marcelo ao novo Papa.


Reuters


A poucos dias da visita do papa Bento XVI a São Paulo, católicos participaram de atos religiosos neste domingo (6), do Centro à periferia da capital, mas cada um espera o pontífice a seu modo e com entusiasmos bem diferentes. Comparações com João Paulo II, que também já veio ao Brasil, são inevitáveis.

Na Catedral Metropolitana de São Paulo, na Praça da Sé, fiéis quase lotaram os 8.000 lugares para ouvir uma missa do Padre Peter Fenech, que chamou esta semana de "abençoada" por causa da visita do papa, que chega à capital na quarta-feira (9).

Ao pedir orações para a V Conferência Episcopal da América Latina e Caribe, que ocorrerá em Aparecida, a 167 km de São Paulo, e da qual o Papa fará a abertura, no próximo domingo, o padre pediu o fim das divisões dentro da Igreja.

"A questão não é ser Teologia da Libertação ou não ser pelo poder da libertação, a questão é viver os mandamentos de Jesus (...) É assim que vamos conseguir (a graça de Deus), e não nos dividindo em setores, e não nos digladiando uns aos outros", disse padre Pedro, como é chamado pelos fiéis.

Para o aposentado Antônio Cândido Noronha, 59 anos, a visita do pontífice é um privilégio dos brasileiros. "Até me arrepio quando penso", declarou antes da missa na Sé.

Sua companheira, a aposentada Ornélia da Silva, 69 anos, vai tentar ver o Papa no Campo de Marte, quando haverá a canonização de frei Galvão, apesar de não ser tão fã de Bento XVI como era de João Paulo II. "Bento 16 está tendo muita mordomia. O outro era mais humilde, mais simples", explicou a preferência.

No Santuário do Terço Bizantino, da Diocese de Santo Amaro, participantes de caravanas vindas de fora da cidade já começavam a se acomodar cinco horas antes da missa da tarde de domingo. Esses visitantes optaram por ouvir padre Marcelo Rossi a ver o Papa no final de semana seguinte.

"Sinceramente? Pra mim, o Padre Marcelo é mais importante", comentou um pouco envergonhada a doméstica Cleonice Santos Silva, 46 anos, que veio de Santos, acompanhada da família.

A balconista Vanessa Almeida Bezerra Gonçalves, 26 anos, veio do Guarujá em uma excursão de 50 pessoas ao Santuário. Grávida de três meses, ela nem vai tentar ver Bento 16. "Ver o papa seria muito gratificante, mas impossível. Estar aqui com Padre Marcelo já nos traz uma paz muito grande."

Padre Marcelo vem recomendando aos fiéis que levem lenços brancos ao Campo de Marte, onde haverá uma vigília e uma apresentação sua ao final.



Sem entusiasmo
Na periferia da cidade, o domingo não foi só de religião, mas de muita política e pouco entusiasmo com o papa. Na divisa entre a capital e Itapecirica da Serra, um padre e um pastor evangélico participaram de um ato com vários políticos de esquerda em um acampamento com 10 mil sem-teto.

"A diferença entre este encontro e os outros (que acontecem nas igrejas) é que aqui está o povo, o povo que luta pelos seus direitos e é participativo. É esse povo que o Papa deveria ver. Mas ele ainda está muito longe de nós", disse o padre irlandês Jaime Crowe, que vive no país há quase 30 anos.

Desempregada e mãe de quatro filhos, a baiana Lucila Rodrigues, de 29 anos, concorda com a visão do religioso. "Eu sou católica só de teimosia. Do outro papa eu gostava, mas fiquei sabendo que esse de agora é o papa dos ricos. Aí não tem como gostar, não é?", perguntou deixando clara sua posição.

Em um culto evangélico da igreja Universal do Reino de Deus, no bairro de Santo Amaro, a vinda do Papa e a canonização do primeiro santo nascido no Brasil não mobilizaram os fiéis, cuja maioria já pertenceu a outras igrejas, como a católica.

"Cem por cento dos membros da Universal vieram de outras religiões, muitos da Igreja Católica", disse o bispo Delmar Andrade, que por 36 anos foi católico e agora está há 18 na Universal. "Mas as pessoas sabem como funciona a Igreja Católica, e creio que elas não vão assistir à missa do Papa porque já encontraram uma forma de resolver seus problemas."
@Nessuna@
00martedì 8 maggio 2007 08:10
Selo em homenagem a Bento XVI será lançado no Palácio dos Bandeirantes

Serão produzidas mais de 2 milhões de unidades; cada uma custará R$ 0,90.
Imagem mostra o pontífice e o Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida.


O Papa Bento XVI será homenageado com o lançamento de um selo na próxima quinta-feira (10). A cerimônia vai ocorrer no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, durante encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governador de São Paulo, José Serra.

O selo dedicado a Bento XVI custará R$ 0,90 e terá tiragem de 2.040.000 unidades. Em primeiro plano, está a imagem do Papa Bento XVI. Em segundo plano, aparece a Basílica de Aparecida, local de realização da V Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e do Caribe. A imagem foi produzida com ilustração à guache sobre o papel e computação gráfica.
@Nessuna@
00martedì 8 maggio 2007 23:48
Lula não deve discutir aborto e camisinha com Papa

Jeferson Ribeiro
Direto de Brasília


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve evitar temas polêmicos como aborto e uso de preservativos durante encontro reservado que terá com o Papa Bento XVI na quinta-feira. Segundo o porta-voz da Presidência, Marcelo Baumbach, Lula vai falar com o Papa sobre a desintegração da família e a situação da juventude, mas o uso da camisinha e o aborto não serão temas centrais da conversa, apesar de estarem relacionados.

Lula deve se encontrar com o Papa na quarta-feira, por volta das 16h30, na base aérea de São Paulo, onde recebe a benção de chegada junto à primeira-dama Marisa Letícia. Participam ainda dessa cerimônia o ministro da Previdência, Luiz Marinho, o secretário nacional de Direitos Humanos, Paulo Vanucci, e o secretário-executivo da Comissão de Justiça e Paz, Carlos Moura.

No dia seguinte, o presidente terá um encontro reservado com o Papa Bento XVI, às 11 horas. A conversa deve durar cerca de 50 minutos. Depois, Lula vai carimbar dois selos que devem ser lançados em homenagem à visita do Papa ao Brasil. Os dois exemplares serão entregues ao Papa e ao governador de São Paulo, José Serra. Depois do encontro reservado, os parentes do presidente e o governador de São Paulo receberão os cumprimentos do Papa.

O selo que homenageia o Papa Bento XVI será colocado em circulação pelos Correios amanhã. A peça deve custar R$ 0,90 e terá a tiragem é de aproximadamente 2 milhões de unidades.

Redação Terra
@Nessuna@
00mercoledì 9 maggio 2007 08:33
@Nessuna@
00mercoledì 9 maggio 2007 08:47
Em SP, Bento XVI terá proteção de tropa quase tão antiga quanto o Brasil
Bento XVI estará em São Paulo protegido por representantes de um exército que há mais de cinco séculos protege os líderes da Igreja Católica. A Guarda Suíça Pontifícia enviará ao Brasil 12 homens, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores. Segundo a Secretaria Executiva da Visita do Papa, ligada à Arquidiocese de Sâo Paulo, quatro deles estarão sempre ao lado do papamóvel ou do próprio pontífice.

O comandante da Guarda Suíça, Elmar Theodore Maeder, disse que o corpo responsável pela segurança do Papa está "tranqüilo" em relação à viagem de Bento XVI ao Brasil. "Não há perigo, já que no Brasil a atmosfera não é hostil, mas muito serena", disse.

Maeder disse que, diferentemente de João Paulo II, Bento XVI não gosta de improvisar, já que "tende a respeitar o programa" e dificilmente pede que o papamóvel pare "para se encontrar com os peregrinos". "Com Bento XVI, as coisas se simplificaram. Ele fala com as pessoas, mas protegido pelas barreiras de segurança. De nosso ponto de vista, isso é muito melhor", afirma.

Saiba mais

Segundo Maeder, quando os guardas notam "sujeitos com comportamentos estranhos", eles nunca são retirados, mas "cordialmente convidados" a se acomodarem num canto, de modo que possam continuar acompanhando a missa sem incomodar ninguém.


Juramento
No domingo (6), 38 novos recrutas fizeram o juramento de admissão ao Corpo da Guarda. Todos eles precisam ser católicos, solteiros, ter no mínimo 1,74m de altura e cabelo curto.

Cada recruta deve ser católico, cidadão suíço, ter formação superior ou nível técnico profissionalizante. O tempo de dedicação à guarda é de geralmente dois anos. Os guardas suíços são relativamente jovens, entre 20 e 25 anos.



No Brasil, os guardas suíços vão usar aquele que é uma espécie de traje universal dos seguranças de autoridades: o terno preto. As vestes coloridas, herança do Renascimento, ficam só para ocasiões cerimoniais.
@Nessuna@
00mercoledì 9 maggio 2007 09:34
Papa Bento XVI chega amanhã ao Brasil

Juan Lara Cidade do Vaticano, 8 mai (EFE).- O Papa Bento XVI viaja amanhã para São Paulo, na primeira etapa de sua visita de cinco dias ao Brasil, onde abrirá no santuário de Aparecida a 5ª Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e do Caribe (Celam).




Trata-se de sua primeira viagem à América, onde vive metade dos 1,3 bilhão de católicos do planeta, e a sexta pelo mundo desde que foi eleito Pontífice, há pouco mais de dois anos.


Joseph Ratzinger, de 80 anos, viaja ao "continente da esperança", como ele mesmo chamou no domingo, para lançar uma "grande mensagem" a favor da vida e contra a pobreza e a desigualdade social, segundo o cardeal secretário de Estado, Tarcisio Bertone, poucas horas antes da viagem.


Bento XVI pediu a intercessão de Nossa Senhora para que Deus abençoe o encontro dos bispos latino-americanos "com frutos abundantes" e que saiam da reunião as diretrizes de uma nova evangelização. Segundo o Papa, é disso que a América Latina precisa para enfrentar a diminuição do número de católicos, o crescimento das seitas e o avanço do "secularismo hedonista", como chamou. Por isso, ele pediu uma reflexão aos sacerdotes da região para buscar as respostas certas para enfrentar os problemas.


O cardeal Cláudio Hummes, ex-arcebispo de São Paulo e atual chefe da Congregação para o Clero, considerado grande conhecedor da América Latina, concorda com o Papa sobre a necessidade de buscar novos caminhos para reconquistar os fiéis.


Segundo Hummes, a Igreja deve buscar os fiéis em suas casas por meio de uma nova evangelização que conte com a participação dos laicos para afastá-los das seitas.


Segundo observadores católicos, o crescimento das seitas na América Latina se deve à crise do catolicismo, à decadência moral da sociedade e à pobreza na qual vive grande parte da população.


Por isso, Bento XVI considera que a luta contra a pobreza é prioritária para a Igreja Latino-Americana. O Papa denunciou que a pobreza afeta a educação, a saúde, a moradia e o desenvolvimento integral da pessoa.


De acordo com as lideranças da Igreja, o Pontífice conhece perfeitamente a América Latina e todas as atenções estarão voltadas para o discurso e a homilia que ele pronunciará no domingo, na missa inaugural e na primeira sessão da 5ª Assembléia Geral do Celam.


No pronunciamento, espera-se que sejam demarcadas as linhas gerais da "nova evangelização".


Bento XVI deve sair de Roma às 9h (4h de Brasília) de amanhã.


Após 12 horas e meia em um percurso de quase 9.500 quilômetros, chegará a São Paulo, para a primeira etapa da viagem, no meio da tarde. Lá será recebido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com quem voltará a se encontrar na quinta-feira e tratará da pobreza e de outros temas sociais.


Em São Paulo, onde ficará até a sexta-feira, o Papa se reunirá com os jovens, com os eclesiásticos brasileiros e representantes de outras religiões, e canonizará Frei Galvão, o primeiro santo nascido no Brasil.


De lá, seguirá para Aparecida, a 160 quilômetros da capital paulista, onde fica o Santuário de Nossa Senhora Aparecida.


Na esplanada do santuário, visitado anualmente por cerca de 8 milhões de fiéis, o Papa celebrará a missa inaugural da 5ª Celam, que ocorre até o dia 31 de maio na cidade.


No encontro, os sacerdotes analisarão o avanço das seitas e a perda da fé católica; a pobreza; os excluídos; a disparidade cada vez maior entre ricos e pobres no continente; a globalização; a violência; o narcotráfico; o papel da mulher e dos jovens na Igreja Católica e a situação política dos países.


Ao todo, 176 eclesiásticos de toda a América, Espanha e Portugal participarão do encontro, além de 24 sacerdotes diocesanos, 23 religiosos, quatro diáconos, 17 laicos, seis representantes ecumênicos, cinco membros de organismos de ajuda à Igreja Católica e 15 especialistas.


Os participantes vêm de 35 países, entre eles Espanha e Portugal, cujas igrejas são consideradas "de referência" pelo Conselho Episcopal Latino-Americano.

A 5ª Conferência do Celam sucede as que ocorreram no Rio de Janeiro (1955), em Medellín (Colômbia, 1968), em Puebla (México, 1979) e em Santo Domingo (República Dominicana, 1992).
@Nessuna@
00mercoledì 9 maggio 2007 20:22
Papa já está no espaço aéreo brasileiro
O avião que traz o papa Bento XVI ao Brasil já está no espaço aéreo brasileiro. Bento XVI viaja num Boeing 777 da companhia Alitalia. O avião decolou do Aeroporto de Fiumicino, em Roma, às 9h08 (4h08 de Brasília). O vôo está adiantado e ele deve chegar ao Aeroporto de Guarulhos às 16h, em vez das 16h30, como estava previsto inicialmente.

Segundo o Jornal Hoje, toda parte da frente da aeronave é reservada ao Papa, que conta até com um quarto para descansar dentro do avião.

O Papa viaja acompanhado pelo secretário de Estado da Santa Sé, cardeal Tarcisio Bertone; e dos bispos Giovanni Battista Ré, prefeito da Congregação para os Bispos e presidente da Comissão para a América Latina; Cláudio Hummes, prefeito da Congregação para o Clero; e José Saraiva Martins, prefeito da Congregação para a Causa dos Santos.

Redação Terra
@Andrea M.@
00mercoledì 9 maggio 2007 22:33
A Sua Santidade em São Paulo
09 de maio de 2007

Papa chegou ao aeroporto de Guarulhos para sua primeira visita ao País

Avião chegou às 16h02, 28 minutos antes do previsto. Em dois anos de pontificado, é a primeira vez que Bento XVI pisa o solo da América Latina; Lula e Serra devem dar as boas-vindas

SÃO PAULO - O papa Bento XVI chegou ao Aeroporto Internacional de Guarulhos às 16h02, 28 minutos antes do previsto, após 12 horas de viagem, dando início à sua visita ao País entre 9 e 13 de maio. O avião da Alitália, que trouxe o pontífice, tem as bandeiras do Brasil e do Vaticano lado a lado. Em dois anos de pontificado, é a primeira vez que ele pisa no solo da América Latina.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governador José Serra, o presidente do senado, Renan Calheiros, o presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia, lideram a comitiva de autoridades brasileiras que darão as boas-vindas ao pontífice. Bento XVI deverá fazer um breve discurso no local.

De Cumbica o papa partirá, de helicóptero, para o Aeroporto do Campo de Marte, na zona norte. Lá, Serra e o prefeito Gilberto Kassab (DEM) o recepcionarão. Mais tarde, Joseph Ratzinger embarca no papamóvel para atravessar a cidade até o Mosteiro São Bento, no Centro, onde ficará hospedado nos três dias de estada na capital.


Em sua primeira conferência de imprensa, nesta quarta-feira, 9, falando a bordo do vôo papal, e sobrevoando o deserto do Saara, o pontífice deixou claro que a proliferação de seitas evangélicas na América Latina é também uma demonstração de que há "a sede por Deus e pela religião". pentecostal

Segundo ele, a igreja católica está de fato preocupada com esse fenômeno e tratará do tema em sua reunião da Conferência Episcopal da América Latina. "Queremos ser uma igreja mais missionária", afirmou. Bento XVII fez ainda uma defesa veemente da vida e contra proposta de aborto, e deixou claro que não fala e nem entende português.

Investido das funções de bispo de Roma, sucessor de Pedro e vigário de Cristo, ele vem para animar, encorajar e ajudar a consolidar a Igreja no Brasil e no continente - onde está concentrada metade da população católica do mundo. O pontífice, que completou 80 anos em abril, terá uma agenda cheia, que inclui desde um encontro reservado com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a momentos dedicados às grandes multidões.


Roteiro

Nesta sexta-feira, no Campo de Marte, na zona norte de São Paulo, celebrará uma missa para a qual são aguardados cerca de 1 milhão de fiéis. No domingo, na missa em frente ao Santuário de Nossa Senhora Aparecida, às margens da Via Dutra, são esperadas outras 500 mil pessoas.

Para garantir a segurança, foi montado um esquema mais complexo até mesmo que o estruturado para receber o presidente americano George W. Bush em sua visita à capital, em março. Cerca de 13,5 mil homens, militares e civis, estão de prontidão desde ontem na chamada Operação Arcanjo.

Seis helicópteros irão acompanhar todos os deslocamentos do pontífice pelas ruas de São Paulo e no interior do Estado. Ao redor do Mosteiro de São Bento, residência do papa de hoje até sexta-feira, ficarão postados 600 homens da Polícia do Exército e atiradores de elite. A sacada do quarto de onde Bento XVI fará uma saudação tem vidro blindado.

Em seus discursos, o papa deverá reafirmar os princípios doutrinários da Igreja. Espera-se que, diante da recente derrota sofrida pela Igreja no México, com a descriminação do aborto, ele volte a bater com força na tecla da defesa do “direito à vida”.


Sinais de boa vontade

Também são esperadas palavras de ânimo para o clero e os fiéis. A viagem foi precedida de vários sinais de boa vontade da Cúria Romana para com o Brasil. Um deles foi a decisão de confiar ao cardeal Cláudio Hummes, ex-arcebispo de São Paulo, a chefia da Congregação para o Clero, uma das mais importantes subdivisões - ou dicastérios - da Cúria.

Outro sinal de boa vontade foram as diligências para a conclusão do processo de canonização de Frei Galvão - o primeiro santo nascido em terras brasileiras reconhecido pela Igreja após cinco séculos de evangelização. Ele será canonizado oficialmente na missa campal de sexta-feira.

Também pode ser incluída na lista de gestos de boa vontade a decisão de escolher Aparecida para sediar a 5ª Conferência-Geral do Episcopado da América Latina e do Caribe - que será aberta no domingo e é, sem dúvida, o compromisso mais importante dessa visita em relação ao clero.

É no interior da conferência que a Cúria Romana pretende debater os temas mais espinhosos da Igreja no continente, como a perda de fiéis para os evangélicos e a influência, ainda forte, da Teologia da Libertação. Ao falar ontem à TV italiana sobre o avanço dos evangélicos, o cardeal Hummes observou que a Igreja já identificou o problema, mas ainda não encontrou “a metodologia e o impulso” para lidar com isso.


Segundo papa a visitar o País

Bento XVI é o segundo papa a visitar o Brasil. O primeiro foi João Paulo II, que esteve três vezes entre os brasileiros. Na primeira, em 1980, passou por 12 cidades - maratona que o polonês Karol Wojtyla cobriu com desenvoltura e ânimo. Com 60 anos, era um homem jovial, atlético e carismático - capaz de gestos que encantavam a mídia, como o ato de beijar o solo de cada país que visitava. Ele também encantou o Brasil, de Porto Alegre a Manaus.

O alemão Joseph Ratzinger não tem a desenvoltura de seu antecessor, o que aumenta a expectativa e a curiosidade em torno da visita. Mais acostumado aos bastidores da Igreja, ele tem se esforçado para parecer mais simpático e caloroso nas visitas que faz pelo mundo, para abençoar e animar o rebanho de 1,98 bilhão de almas.

(Colaboraram Marcelo Godoy, Roldão Arruda e Jamil Chade)

Fonte: Portal Estadão Estado de S.Paulo

[Modificato da @Andrea M.@ 09/05/2007 22.34]

@Nessuna@
00giovedì 10 maggio 2007 04:50
@Nessuna@
00giovedì 10 maggio 2007 05:05
Brasil presencia conflito de estilos entre Bento XVI e João Paulo II
Bastaram poucas horas em solo brasileiro para que ficasse clara a diferença de estilos entre Bento XVI e seu predecessor e grande amigo, João Paulo II. Das palavras iniciais ainda no aeroporto à linguagem corporal, o pontífice alemão revelou uma forma própria de encarar o ofício papal - e de defender princípios que tanto ele quanto seu antecessor defendiam.



O exemplo mais claro foi a alusão, logo no discurso de chegada ao lado do presidente Lula, à defesa da vida humana "desde a concepção até seu natural declínio". A menção marca mais uma vez a oposição frontal do Vaticano ao aborto, à pesquisa com embriões e à eutanásia. Por outro lado, em sua última visita ao Brasil, em outubro de 1997, João Paulo II fez uma saudação muito mais curta, centrando seu discurso nos desafios sociais que o país enfrentava, como a desigualdade e a reforma agrária, e louvando a contribuição dos povos indígenas e dos descendentes de africanos ao povo brasileiro.



João Paulo II era um opositor tão ferrenho do aborto quanto Bento XVI, e boa parte do seu pontificado se dedicou a atacar o que ele chamava de "cultura da morte". O atual Papa, porém, parece ter adequado o teor de sua fala à situação dos últimos tempos na América Latina. Durante a viagem para o Brasil, por exemplo, durante uma entrevista coletiva realizada no avião, Bento XVI declarou que apoiava a ameaça de excomunhão, feita por bispos do México, a parlamentares favoráveis à liberação do aborto.



Mais tarde, seu porta-voz, Federico Lombardi, declarou aos jornalistas no avião que o Papa não tinha excomungado os políticos mexicanos com a declaração, mas teria apenas apoiado a posição do episcopado mexicano. Mesmo assim, o rigor da mensagem papal sobre o tema ficou evidente.



Juventude e maturidade
Os contrastes entre João Paulo II e Bento XVI também são o resultado natural de temperamentos e fases da vida diferentes. Enquanto o Papa alemão sempre foi principalmente um acadêmico e professor universitário, João Paulo II era um atleta, que costumava manobrar seu caiaque pelos rios da Polônia quando padre e, mesmo eleito pontífice, costumava escalar montanhas e esquiar nas férias.



Além disso, João Paulo II fez sua primeira visita ao Brasil em 1980, com apenas 60 anos, enquanto seu sucessor já completou 80 anos. Isso ajuda a explicar a energia do Papa anterior ao percorrer 23 cidades naquela primeira vinda, bem como seu famoso gesto de ajoelhar e beijar o chão do país visitado. De quebra, o Papa polonês tinha treinamento de ator, atividade que exerceu quando jovem. Mais contido, Bento XVI limitou-se a estender ambas as mãos para cumprimentar Lula. Também mostrou seu lado intelectual ao se referir aos católicos do país como "a Igreja que está no Brasil", um jeito de falar típico dos textos do Novo Testamento.



Se a referência velada ao aborto mostrou sua disposição para defender a posição da Igreja, é bom lembrar que João Paulo II também podia ser um bocado duro. Em suas visitas à Polônia, seu país natal, durante os anos 1990, o Papa anterior deixou como imagem marcante as lágrimas de desgosto escorrendo de sua face, quando ele condenou os poloneses por abraçarem o consumismo e o materialismo após escaparem do regime comunista.



O discurso de Bento XVI, por outro lado, também parece trazer sinais de paz para com os setores da Igreja brasileira que priorizam a luta por justiça social. O Papa disse que a Igreja deve estar a serviço da solidariedade, em especial em relação "aos pobres e desamparados", e citou a importância das culturas indígenas para a América Latina. São todos temas caros à teologia da libertação, corrente de pensamento que esteve em conflito com Ratzinger quando ele ainda era cardeal.

G1.com.br
@Nessuna@
00giovedì 10 maggio 2007 05:25
No Brasil, papa apela por manter "valores radicalmente cristãos"


Por Maurício Savarese e Terry Wade

SÃO PAULO (Reuters) - Em sua primeira mensagem em território brasileiro, o papa Bento 16 defendeu nesta quarta-feira o fortalecimento da identidade da Igreja Católica na região pela preservação de valores "radicalmente cristãos".


Essa primeira viagem à América Latina, que ele salientou ter um caráter "essencialmente religioso", tem como objetivo estimular a ação missionária no continente. No discurso, escrito originalmente em português e fornecido pelo Vaticano antes de sua chegada, o papa reafirmou o direito à vida --contra, portanto, o aborto e a eutanásia. Esses temas têm alimentado polêmica no Brasil e em outros países católicos, como México e Portugal, que recentemente legalizaram o aborto. Ao mesmo tempo, ressaltou o necessário cuidado com os pobres.


"Sei que a alma deste povo (brasileiro), bem como de toda a América Latina, conserva valores radicalmente cristãos que jamais serão cancelados", afirmou o papa, na base aérea de Cumbica, em Guarulhos, São Paulo, onde foi recebido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


"Estou certo que em Aparecida, durante a Conferência Geral do Episcopado, será reforçada tal identidade, ao promover o respeito pela vida, desde a sua concepção até o seu natural declínio, como exigência própria da natureza humana; fará também da promoção da pessoa humana o eixo da solidariedade, especialmente com os pobres e desamparados", disse o pontífice.


Ele procurou ainda justificar que o Vaticano se posiciona sobre determinados temas para orientar a comunidade católica, de 1,1 bilhão de fiéis no mundo todo, mas salientou que a decisão final cabe aos fiéis. A Igreja Católica condena o uso de contraceptivos, é contra o divórcio, a ordenação de mulheres e tem posições consideradas ultrapassadas por parte expressiva dos católicos brasileiros.


"A Igreja quer apenas indicar os valores morais de cada situação e formar os cidadãos para que possam decidir consciente e livremente", continuou o papa.


"Neste sentido, não deixará de insistir no empenho que deverá ser dado para assegurar o fortalecimento da família, como célula mãe da sociedade; da juventude, cuja formação constitui um fator decisivo para o futuro de uma nação; e, finalmente, mas não por último, defendendo e promovendo os valores subjacentes em todos os segmentos da sociedade, especialmente dos povos indígenas."


Bento 16 disse que o Brasil recebeu "uma providencial manifestação da bondade do Criador" ao sediar a 5a Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, que ele vai abrir, no domingo, em Aparecida, reunindo cerca de 300 participantes, entre bispos, teólogos e outros.


"Este país deverá servir de berço para as propostas eclesiais que, Deus queira, poderão dar um novo vigor e impulso missionário a este continente", afirmou.


"Nesta área geográfica, os católicos são a maioria: isto significa que eles devem contribuir de modo particular ao serviço do bem comum desta nação", disse. "A solidariedade será, sem dúvida, palavra cheia de conteúdo quando as forças vivas da sociedade, cada qual dentro do seu próprio âmbito, se empenharem seriamente para construir um futuro de paz e de esperança para todos."


O pontífice alemão, de 80 anos, abriu o discurso na sua primeira viagem à América Latina dizendo que "o Brasil ocupa um lugar muito especial no coração do Papa".
@Nessuna@
00giovedì 10 maggio 2007 06:17
Papa gostou da acolhida dos brasileiros, diz Dom Odilo
O arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer, disse na noite desta quarta-feira (9) que o Papa Bento XVI gostou de ver a alegria e a acolhida calorosa dos brasileiros, principalmente dos jovens.

O religioso saiu às 21h30 do Mosteiro de São Bento, no Centro de São Paulo, para sinalizar aos fiéis que ainda tinham esperança de ver o pontífice pela segunda vez, que não havia chance de uma nova aparição. ”O Papa está descansando, podem ir embora”, recomendou o arcebispo.

Logo que foi visto na frente do mosteiro, Dom Odilo provocou agitação. “Não sou o Papa”, brincou o religioso. Na avaliação do arcebispo, a chegada de Bento XVI ao Brasil foi “muito bonita. O Papa foi tranqüilo, sereno, demonstrou muita alegria e disposição”.

Um morador de rua questionou Dom Odilo sobre retirada de moradores de Rua da Praça da Sé durante a visita. Segundo o arcebispo, essa não é uma medida contra os moradores de rua, mas uma forma de garantir a segurança na região.

Depois que o arcebispo voltou a entrar no mosteiro, boa parte dos fiéis que ainda aguardavam seguiu o conselho do religioso, e foi embora. Cerca de 50 pessoas permaneciam no local às 22h.

G1.com.br
@Nessuna@
00giovedì 10 maggio 2007 06:38
@Nessuna@
00giovedì 10 maggio 2007 07:41

@Nessuna@
00giovedì 10 maggio 2007 07:55
Vigia em Frente ao Mosteiro onde o Papa está hospedado

Nota: Ma faixa que apare em uma das fotos está escrito: santo Padre, nos ajude. Somos moradores de rua e por isto somos tratados como lixo.
@Nessuna@
00giovedì 10 maggio 2007 08:15
Confira a íntegra do discurso do papa Bento XVI
Excelentíssimo Senhor Presidente da República
Senhores Cardeais
Venerados Irmãos no Episcopado Queridos Irmãos e Irmãs em Cristo!

1. É para mim motivo de particular satisfação iniciar a minha Visita Pastoral ao Brasil e apresentar a Vossa Excelência, na sua qualidade de Chefe e representante supremo da grande Nação brasileira, os meus agradecimentos pela amável acolhida que me foi dispensada. Um agradecimento que estendo, com muito prazer, aos membros do Governo que acompanham Vossa Excelência, às personalidades civis e militares aqui reunidas e às autoridades do Estado de São Paulo . Nas palavras de boas-vindas a mim dirigidas, sinto ecoar, Senhor Presidente, os sentimentos de carinho e amor de todo o Povo brasileiro para com o Sucessor do Apóstolo Pedro.

Saúdo fraternalmente no Senhor os meus queridos Irmãos no Episcopado que aqui vieram para me receber em nome da Igreja que está no Brasil. Saúdo igualmente os sacerdotes, os religiosos e as religiosas, os seminaristas e os leigos comprometidos com a obra de evangelização da Igreja e com o testemunho de uma vida autenticamente cristã. Enfim, dirijo a minha afetuosa saudação a todos os brasileiros sem distinção, homens e mulheres, famílias, anciãos, enfermos, jovens e crianças. A todos digo de coração: Muito obrigado pela vossa generosa hospitalidade!

2. O Brasil ocupa um lugar muito especial no coração do Papa não somente porque nasceu cristão e possui hoje o mais alto número de católicos, mas sobretudo porque é uma nação rica de potencialidades com uma presença eclesial que é motivo de alegria e esperança para toda a Igreja. A minha visita, Senhor Presidente, tem um objetivo que ultrapassa as fronteiras nacionais: venho para presidir, em Aparecida, a sessão de abertura da V Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e Caribenho. Por uma providencial manifestação da bondade do Criador, este País deverá servir de berço para as propostas eclesiais que, Deus queira, poderão dar um novo vigor e impulso missionário a este Continente.

3. Nesta área geográfica os católicos são a maioria, isto significa que eles devem contribuir de modo particular ao serviço do bem comum desta Nação. A solidariedade será sem dúvida, palavra cheia de conteúdo quando as forças vivas da sociedade, cada qual dentro do seu próprio âmbito, se empenharem seriamente para construir um futuro de paz e de esperança para todos.

A Igreja Católica - como coloquei em evidência na Encíclica "Deus Caritas Est " -transformada pela força do Espírito é chamada para ser, no mundo, testemunha do amor do Pai, que quer fazer da humanidade uma única família, em seu Filho" (cf.19). Daí o seu profundo compromisso com a missão evangelizadora, a serviço da causa da paz e da justiça. A decisão, portanto, de realizar uma Conferência essencialmente missionária, bem reflete a preocupação do episcopado, e não menos a minha, de procurar caminhos adequados para que, em Jesus Cristo, os "nossos povos tenham vida", como reza o tema da Conferência. Com esse sentimentos, quero olhar para além das fronteiras deste País e saudar todos os povos da América Latina e do Caribe desejando, com as palavras do Apóstolo, "Que a paz esteja com todos vós que estais em Cristo" (1Pt 5,14).

4. Sou grato, Senhor Presidente, à Divina Providência que me concede a graça de visitar o Brasil, um País de grande tradição católica. Já tive a o oportunidade de referir o motivo principal da minha viagem que tem um alcance latino-americano e um caráter essencialmente religioso.

Estou muito feliz por poder passar alguns dias com os brasileiros. Sei que a alma deste Povo, bem como de toda a América Latina, conserva valores radicalmente cristãos que jamais serão cancelados. E estou certo que em Aparecida, durante a Conferência Geral do Episcopado, será reforçada tal identidade ao promover o respeito pela vida, desde a sua concepção até o seu natural declínio, como exigência própria da natureza humana; fará também da promoção da pessoa humana o eixo da solidariedade especialmente com os pobres e desamparados.

A Igreja quer apenas indicar os valores morais de cada situação e formar os cidadãos para que possam decidir consciente e livremente; neste sentido, não deixará de insistir no empenho que deverá ser dado para assegurar o fortalecimento da família - como célula mãe da sociedade; da juventude - cuja formação constitui um fator decisivo para o futuro de uma Nação - e, finalmente, mas não por último, defendendo e promovendo os valores subjacentes em todos os segmentos da sociedade, especialmente dos povos indígenas.

5. Com estes auspícios, ao renovar os meus agradecimentos pela calorosa acolhida que, como Sucessor de Pedro, sou objeto, invoco a proteção materna de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, evocada também como "Nuestra Señora de Guadalupe", Padroeira das Américas, para que proteja e inspire os governantes na árdua tarefa de serem promotores do bem comum, reforçando os laços de fraternidade cristã para o bem de todos os seus cidadãos. Deus abençoe a América Latina!

Deus abençoe o Brasil! Muito Obrigado.

Redação Terra
@Nessuna@
00giovedì 10 maggio 2007 08:24
Ambulantes vendem relógios, medalhas e até diplomas atestando visita do Papa
A estada do Papa Bento XVI no Mosteiro de São Bento movimenta o comércio informal no Centro de São Paulo na noite desta quarta-feira (9). Apesar do esforço da Guarda Municipal Metropolitana (GCM) para conter os ambulantes, solicitando a eles pelo menos discrição, é possível encontrar santinhos e medalhas com a imagem do pontífice a R$ 1 cada ou o pacote de 3 por R$ 5.


Também há relógios de vidro de fabricação chinesa com a estampa de Bento XVI a preços que variam de R$ 10 a R$ 20. E camisetas a R$ 10 cada. Mas a maior novidade é o diploma impresso em letras acadêmicas atestando que o comprador viu o Papa Bento XVI. Basta levar para casa, preencher o nome e pendurar na parede. Preço: R$ 5.

Amigas desde a infância, Érica Santos e Juliana Maia estão desempregadas e resolveram vender camisetas durante a visita do Papa. Em menos de uma hora conseguiram comercializar dez unidades na esquina do Largo São Bento com a Rua Boavista. "Além de bonitas, elas têm oração, por isso sai muito", disse Érica. O guarda civil interrompe a conversa e manda as duas pararem de comercializar, sob pena de perderem a mercadoria.

Nascido em São Paulo, mas filho de colombianos, Airton Lee, de 18 anos, tem pai católico e mãe evangélica e atuava no Largo São Bento como um dos vários vendedores de diploma sobre a visita. "Minha cota é vender 50. Devo ficar aqui a noite toda", afirmou.

As donas de casa Marisa Aparecida e Regiane Maria aproveitaram a aglomeração de pessoas para vender relógios com a figura de Bento XVI a R$ 10 cada ou dois por R$ 15. Moradoras em Santana, na Zona Norte de São Paulo, elas caminharam por mais de cinco quilômetros a pé, percorrendo o mesmo caminho feito pelo papamóvel. Para elas, até o início da noite o esforço não tinha valido a pena. "Vendemos só cinco até agora."

G1.com.br
@Nessuna@
00giovedì 10 maggio 2007 08:31
Jovens argentinas da Opus Dei entoam canção de ninar para Papa
Um grupo de jovens argentinas era um dos mais animados na praça diante do Mosteiro de São Bento, no Centro da capital paulista, onde o Papa Bento XVI passará sua primeira noite em São Paulo. Eram cerca de 90 devotas de universidades, escolas e instituições católicas, como a Opus Dei.


Após a saudação do pontífice, na sacada do mosteiro, elas permaneceram na praça com faixas e bandeiras, cantando músicas e pedindo para que Bento XVI saísse à janela para mais um aceno.

Entre as músicas entoadas pelo grupo, está uma canção de ninar que a mãe do Papa cantava para ele quando criança. As fiéis cantavam uma versão em espanhol chamada "Bendice Tu, Maria", que pede a benção da mãe de Jesus à criança. Elas tinham nas mãos as letras da música em alemão e espanhol.



A professora Victoria Lanus, de 26 anos, disse que encara o pontífice como um avô. "Vim ao Brasil porque o Papa atrai muito. Os jovens gostam, sobretudo, desse Papa porque ele é muito exigente. Ele atrai com sua caridade, firmeza e carinho", afirmou ela, uma das 21 jovens da Opus Dei que integra o grupo.



Com fitas azuis e brancas amarradas na cabeça (as cores da bandeira argentina), elas davam vivas ao Papa e gritavam "Queremos ver o Papa!" após a saudação da autoridade católica.


Outro grupo de 30 católicos argentinos viajou de ônibus por três dias para acompanhar Bento XVI no Brasil. Eles integram a Congregação Dom Orione, canonizado por João Paulo II em 2004. Gabriela Fernandes diz que viajou 2.500 km da província argentina do Chaco para acompanhar o pontífice no Brasil. "Ele é um exemplo de amor", disse ela, que se emocionou ao ver o Papa.



Outros católicos de países da América Latina também foram ao Mosteiro de São Bento para receber a benção de Bento XVI. "Ele é o dirigente máximo de todos. Um pastor que guia a nós, que somos as ovelhas", disse Elizabeth Delia Coaquira, de 28 anos, que veio do Peru.


"Eu pediria a ele que perdoasse todos os meus pecados. Também pediria felicidade a todas as pessoas", disse a artesã peruana Gladis Soto, de 45 anos, que vive há quatro em São Paulo.



'Vou morrer feliz'
A comoção dos brasileiros diante do Papa também foi grande. No momento da benção, o estudante Tiago Aparecido Pereira, de 16 anos, que aguardava Bento XVI na frente do mosteiro desde as 8h30 desta quarta-feira (8), exclamava: "Eu estou bobo, abestalhado. Isso é fantástico!".


A arquiteta Teresa Curiê, de 50 anos, não conteve as lágrimas. "É uma emoção única. Vou morrer feliz. Se morrer amanhã ou daqui a alguns anos, vou morrer feliz". Ela chegou cedo para garantir o lugar, bem de frente à sacada. "Não saí daqui um minuto. De almoço só comi uma maçã e biscoitinhos. Nem fiz xixi... Abstinência", disse ela, bem humorada.

Folha Online
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