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Catolicismo - comentários, notiícias e artigos

Ultimo Aggiornamento: 03/10/2008 19:13
12/04/2006 23:01
 
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CNBB prega boicote ao filme 'O Código Da Vinci'

Agência Estado


O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) dom Geraldo Majella Agnelo aconselhou nesta quarta-feira (12) os católicos a não assistirem ao filme "O Código Da Vinci", baseado no livro homônimo do escritor Dan Brown, por apresentar "uma imagem distorcida de Jesus Cristo, que está em contraste com as pesquisas e afirmações de estudiosos de diversas áreas das ciências humanas, da teologia e dos estudos bíblicos".

Conforme d.Geraldo, muitas vezes são produzidas obras apenas com o intuito de ganhar dinheiro (caso, segundo ele, do filme e do livro) "contendo afirmações levianas e até com um engodo muito bem feito, levando dúvida e perplexidade às pessoas", disse. "Não temos o desejo de proibir a ninguém de ver o filme, mas alertamos as pessoas a se informarem bem para não sair de lá dizendo: 'puxa, agora virou tudo!'", comentou. Entre as provocações da obra de Brown está a versão de que Jesus casou-se com Maria Madalena e a Igreja procurou esconder a verdade sobre a vida do Salvador.


"Vamos acreditar nos Evangelhos ou nesses escritos e interpretações dos últimos tempos?", indagou, admitindo que a obra cinematográfica tem um impacto maior que a literária. "Certamente, aquilo que está no vídeo causa uma impressão bem maior; o livro, não são todos os que tem contato", disse.


O cardeal-arcebispo de Salvador e primaz do Brasil assinou uma nota da CNBB orientando os católicos a proceder em relação ao filme. "Não devemos esquecer que a obra em questão é de ficção e não retrata a história de Jesus nem da Igreja", diz num trecho, alertando: "o que é fantasia deve ser lido e entendido como fantasia. As únicas fontes dignas de fé sobre a vida de Jesus e o início da Igreja estão nos textos do Novo Testamento, da Bíblia".


Segundo o cardeal, nos períodos de datas consideradas sagradas pela Igreja Católica como o Natal e Semana Santa "sempre aparece alguma coisa para desmerecer a instituição". Ele citou também nessa linha a recente divulgação da tradução completa do Evangelho de Judas. Mas não é sempre que a CNBB critica obras artísticas baseadas em passagens da Bíblia. A entidade e d.Geraldo gostaram e recomendaram há dois anos o filme "A Paixão de Cristo" de Mel Gibson, que retrata as últimas horas de vida de Jesus. A fita foi condenada pelos judeus por passar a idéia de que apenas os sacerdotes judeus foram os responsáveis pela morte de Jesus.

[Modificato da @Nessuna@ 12/04/2006 23.01]

12/04/2006 23:09
 
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No dia 2 de fevereiro, a igreja celebra a Festa da Luz, faz procissão de entrada com velas acesas.

Isso porque se celebra nesse dia, a Apresentação do Senhor ao Templo, do primeiro filho que pertence a Deus e coloca sua vida nas mãos do Senhor. Nessa ocasião, Simeão disse que Jesus é a Luz do Mundo. Depois, o próprio Jesus nos dá missão de ser luz da cidade, dos ambientes, da vida diária. “Eu sou a luz do mundo” e a seguir nos deu a missão “Vós sois a luz do mundo”. Ser luz é ser alegre, alerta, acordado, vigilante, vibrante, cheio de ardor, de fogo.

A função da luz é fazer enxergar. Por isso,ser luz é fazer o mundo enxergar a presença viva de Deus entre nós, num comportamento de amor, verdade, justiça e paz.

Esse é o maior significado das velas, representação material de luz.


Existem no momento 346 velas acesas. Acenda também a sua!

www.catolicanet.com.br/interatividade/velas/acender.asp
12/04/2006 23:20
 
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Em nome da paz, cardeal de Jacarta pede clemência para os três católicos indonésios

Cresce o clamor por suas vidas, nas mãos do presidente indonésio

JACARTA, quarta-feira, 12 de abril de 2006 (ZENIT.org).- O cardeal Julius Riyadi Darmaatmadja --arcebispo de Jacarta e presidente da Conferência Episcopal da Indonésia-- uniu sua voz à de líderes religiosos e autoridades políticas que pedem o cancelamento da pena capital para os três católicos de Poso.

Poso (nas ilhas Sulawesi, Indonésia) foi cenário de 1998 a 2001 de sangrentos confrontos entre cristãos e muçulmanos que cobraram a vida de mais de duas mil pessoas.

Nesse contexto, em 2000 aconteceu o massacre de centenas de muçulmanos, do qual foram acusados os católicos Fabianus Tibo (60 anos), Dominggus da Silva (42 anos) e Marinus e Marinus Riwu (48 anos). Presos esse mesmo ano, em 2001 o tribunal regional de Palu condenou-os à morte. Até o momento, nenhum muçulmano foi processado por aqueles fatos.

A agência do Pontifício Instituto de Missões Exteriores (PIME), «AsiaNews», fez-se eco de que o processo contra os detidos esteve marcado por intimidações em grande escala de extremistas islâmicos, e os juizes não prestaram atenção aos testemunhos da defesa, que inocentam os três católicos.

Na terça-feira, a agência difundiu declarações do presidente do episcopado indonésio. O purpurado considera que salvar os três condenados é uma ação «inestimável» para a promoção de uma convivência pacífica entre cristãos e muçulmanos em Poso. Na região, a proporção de fiéis de ambos credos é semelhante.

Compartilham também a opinião do cardeal Darmaatmadja representantes das Igrejas indonésias do Sínodo e da Associação budista Bikkhu Dharmavimala. «Se forem executados, poderá reascender o ódio inter-religioso», temem vários líderes, segundo cita «AsiaNews».

Especializada no contexto asiático, a agência aponta que aumentam as vozes que pedem que o presidente Susilo Bambang Yudhoyono esclareça as «rígidas» posturas da justiça local e os «verdadeiros motivos» desta condenação.

Com efeito, Abdul Rahman Saleh, junto à Corte Suprema, negou a revisão do caso, solicitada pela defesa, e dispôs a execução iminente. O representante da justiça não quis ter em conta as revelações de Tibo sobre dezesseis pessoas implicadas na violência do ano 2000, nem a presença de novas testemunhas que inocentam os três católicos.

O presidente indonésio «é a última esperança de salvação para Tibo e seus companheiros. Tem em suas mãos a segunda petição de clemência apresentada pelos familiares dos condenados», mas «ainda não se pronunciou a respeito», explicou na terça-feira «AsiaNews».

Com respeito ao conflito de Poso e das Molucas, um membro do Padma --grupo inter-religioso de advogados que representa os três católicos-- assinala que o atual presidente já teve oportunidade de esclarecer aqueles fatos enquanto era ministro da Segurança e Assuntos Políticos entre 1998 e 2001. «Não se deve surpreender de que não o faça agora que é Chefe de Estado», aponta.

Contra todo prognóstico, o chefe da política de Sulawesi central, o brigadeiro general Oegroseno, anunciou que pedirá ao departamento de justiça local que cancele a execução dos três católicos, informa esta quarta-feira «AsiaNews».

Motiva o pedido a intenção da polícia de interrogar Tibo e outros dez supostos instigadores das violências em Poso.

Entretanto, no país se fazem cada vez mais fortes os protestos para salvar os três católicos, considerados vítimas de um complô.



13/04/2006 18:59
 
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Cresce presença das seitas na região amazônica brasileira


KÖNIGSTEIN, quarta-feira, 12 de abril de 2006 (ZENIT.org).- Ulrich Kny, chefe da Seção de Ibero-américa II de Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), expressou sua preocupação pela massiva e crescente presença e influência das seitas protestantes na região amazônica oriental do Brasil.

«Uma das seitas construiu cerca de 300 locais de culto na região durante a época de Carnaval deste ano», disse o especialista, em 12 de abril, em seu regresso de uma viagem ao Brasil.

E acrescentou: «Alguns membros das seitas ocupam altos cargos na vida pública e exercem uma enorme pressão política com o fim de manter afastados os católicos dos cargos públicos».

Kny prosseguiu explicando: «Em alguns bairros de Belém, capital do Pará, os seguidores das seitas representam até 80% da população. Com freqüência, o ‘êxito’ das seitas é devido à falta de infra-estrutura e pessoal eclesiais. Outra razão é a estendida ignorância religiosa: quanto menos os católicos sabem sobre sua fé, tanto mais facilmente são vítimas das seitas, do sincretismo e dos cultos afro-brasileiros».

Kny afirmou a necessidade de uma sólida formação religiosa do laicato, para o que «as publicações de AIS, tais como a Bíblia da Criança ou o Pequeno Catecismo, são excelentes ferramentas».




[Modificato da @Nessuna@ 13/04/2006 19.03]

13/04/2006 19:54
 
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Artigo: Eucaristia: sacramento do amor - Dom Koaik
quinta: 13 de abril de 2006



A celebração da Semana Santa encontra seu ápice no Tríduo Pascal, que compreende a Quinta-feira Santa, a sexta-feira da paixão e morte do Senhor e a solene Vigília Pascal, no sábado à noite. Esses três dias formam uma grande celebração da páscoa - memorial da paixão, morte e ressurreição de Jesus.

A Liturgia da Quinta-feira Santa nos fala do amor, com a cerimônia do lava-pés, a proclamação do novo mandamento, a instituição do sacerdócio ministerial e a instituição da Eucaristia, em que Jesus se faz nosso alimento, dando-nos seu corpo e sangue. É a manifestação profunda do seu amor por nós, amor que foi até onde podia ir: "Como Ele amasse os seus amou-os até o fim". A Eucaristia é o amor maior, que se exprime mediante tríplice exigência: do sacrifício, da presença e da comunhão.

O amor exige sacrifício e a Eucaristia significa e realiza o sacrifício da Cruz na forma de ceia pascal. Nos sinais do pão e do vinho, Jesus se oferece como Cordeiro imolado que tira o pecado do mundo: "Ele tomou o pão, deu graças, partiu-o e distribuiu a eles dizendo: isto é o meu Corpo que é dado por vós. Fazei isto em memória de mim. E depois de comer, fez o mesmo com o cálice dizendo: Este cálice é a nova aliança em meu sangue, que é derramado por vós" (Lc 22,19-20). Pão dado, sangue derramado pela redenção do mundo. Eis aí o sacrifício como exigência do amor.

O amor, além do sacrifício, exige presença. A Eucaristia é a presença real do Senhor que faz dos sacrários de nossas igrejas centro da vida e da oração dos fieis. A fé cristã vê no sacrário de nossas igrejas a morada do Senhor plantada ao lado da morada dos homens, não os deixando órfãos, fazendo-lhes companhia, partilhando com eles as alegrias e as tristezas da vida, ensinando-lhes o significado da verdadeira solidariedade: "Estarei ao lado de vocês como amigo todos os momentos da vida". Eis a presença, outra exigência do amor.

A Eucaristia, presença real do Amigo no tabernáculo de nossos templos, tem sido fonte da piedade popular como demonstra o hábito da visita ao Santíssimo e da adoração na Hora Santa. Impossível crer nessa presença e não acolhê-la nas situações concretas do dia-a-dia. Vida eucarística é vida solidária com os pobres e necessitados. Não posso esquecer a corajosa expressão de Madre Teresa de Calcutá que, com a autoridade do seu impressionante testemunho de dedicação aos mais abandonados da sociedade, dizia: "A hora santa diante da Eucaristia deve nos conduzir até a hora santa diante dos pobres. Nossa Eucaristia é incompleta se não levar-nos ao serviço dos pobres por amor."

O amor não só exige sacrifício e presença, mas exige também comunhão. Na intimidade do diálogo da última Ceia, Jesus orou com este sentimento de comunhão com o Pai e com os seus discípulos: "Que todos sejam um, como tu, Pai, estás em mim e eu em ti... que eles estejam em nós" (Jo 17, 20-21). Jesus Eucarístico é o caminho que leva a esta comunhão ideal. Comer sua carne e beber seu sangue é identificar-se com Ele no modo de pensar, nos sentimentos e na conduta da vida. Todos que se identificam com Ele passam a ter a mesma identidade entre si: são chamados de irmãos seus e o são de verdade, não pelo sangue, mas pela fé. Eucaristia é vida partilhada com os irmãos. Eis a comunhão como exigência do amor.

Vida eucarística é amar como Jesus amou. Não é simplesmente amar na medida dos homens - o que chamamos de filantropia. É amar na medida de Deus - o que chamamos de caridade. A caridade nunca enxerga o outro na posição de inferioridade. É a capacidade de sair de si e colocar-se no lugar do outro com sentimento de compaixão, ou seja, de solidariedade com o sofrimento do outro. Caridade é ter com o outro uma relação de semelhança e reconhecer-se no lugar em que o outro se encontra..

Na morte redentora na Cruz, Cristo realiza a suprema medida da caridade "dando sua vida" e amando seus inimigos no gesto do perdão: "Pai, perdoai-lhes pois eles não sabem o que fazem." A Eucaristia não deixa ficar esquecido no passado esse gesto, que é a prova maior do amor de Deus por nós. Para isso, deixa-nos o mandamento: "Façam isso em minha memória".

Caridade solidária é o gesto de descer até o necessitado para tirá-lo da sua miséria e trazê-lo de volta à sua dignidade. A Eucaristia é o gesto da caridade solidária de Deus pela humanidade. "Eu sou o Pão da vida que desceu do céu. Quem come deste Pão vencerá a morte e terá vida para sempre".


Dom Eduardo Koaik é Bispo Emérito de Piracicaba (SP)





13/04/2006 23:53
 
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Cardeal-patriarca de Lisboa pede a Deus o dom de novas vocações sacerdotais

D. José Policarpo celebrou a Missa Crismal na manhã desta quinta-feira na Sé de Lisboa

LISBOA, quinta-feira, 13 de abril de 2006 (ZENIT.org).- O cardeal-patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, alertou esta Quinta-Feira Santa, durante a homilia da Missa Crismal que celebrou pela manhã na Sé de Lisboa, para as conseqüências da falta de sacerdotes na Igreja.

O purpurado pediu aos membros do clero da diocese que sejam «compreensivos e generosos em assumir responsabilidades que vos sejam confiadas», refere Agência Ecclesia.

O cardeal-patriarca pediu a Deus, «com fé, o dom de novas vocações sacerdotais», lembrando que um número significativo de sacerdotes «começa a sentir o peso dos anos e a fragilidade da doença».

«Procuraremos sempre, da maneira possível, que não falte a nenhuma comunidade a graça própria do ministério sacerdotal. Mas não podemos satisfazer todas as exigências das pessoas e das comunidades», explicou.

Na homilia, D. José Policarpo pediu ainda aos sacerdotes para meditarem «na relação do nosso sacerdócio com Jesus Cristo, e com a Igreja, Povo sacerdotal».

O patriarca destacou que a «falta de oração pode transformar-se numa das fragilidades do nosso presbitério». «Um sacerdote sem intimidade pessoal com Jesus Cristo é um anacronismo que empobrece a Igreja. Não hesiteis em limitar atividades, se for necessário, para reservardes tempo para a oração», indicou.

Perante o presbitério do Patriarcado, o cardeal José Policarpo lembrou que, na seqüência do Congresso Internacional da Nova Evangelização, é obrigação de todos “em comunhão com toda a Igreja, discernir os caminhos novos de missão”.

«Neste ano, em que toda a Igreja de Lisboa tenta perceber os chamamentos que Deus lhe dirigiu através do Congresso para a Nova Evangelização, devemos aprofundar, à luz da fé no nosso próprio ministério, e da sua fecundidade pastoral, concretizada em serviço de Jesus Cristo em favor do Seu Povo, as exigências do nosso ministério sacerdotal», afirmou.



14/04/2006 00:22
 
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Via-Sacra na Avenida Paulista


Data: 13/4/2006


Artigo publicado no Caderno Cidades do Jornal O Estado de São Paulo.

Quinta-feira, 13 de abril de 2006

Movimento católico faz Via-Sacra na Avenida Paulista. Iniciativa é idêntica a realizada na Páscoa em Nova York

SÃO PAULO - O Movimento Católico Comunhão e Libertação realizará na Sexta-Feira Santa, dia 14 de abril, a Via-Sacra na Avenida Paulista, a partir das 8h30. A caminhada simbólica, em que se segue a cruz de Cristo, começará na Igreja Nossa Senhora do Paraíso e terminará na Igreja São Luís Gonzaga, ao lado do Colégio São Luiz.

Os fiéis vão caminhar alternando momentos de silêncio e de oração, leituras de trechos dos evangelhos referentes à Paixão de Cristo e músicas sacras eruditas ou representativas da tradição popular brasileira.

A Via-Sacra na Paulista vem sendo realizada desde 2000. O número de participantes, inicialmente pequeno, vem crescendo ao logo dos anos e, em 2005, contou com 1,2 mil pessoas. Neste ano, contará também com a presença de dom Manuel Parrado Carpal, bispo-auxiliar da Região Sé da Arquidiocese de São Paulo.

Padre Vando Valentini, coordenador da Pastoral Universitária e capelão da PUC de São Paulo ressalta a importância de a Via-Sacra ser realizada no centro empresarial de São Paulo. "Realizar a Via-Sacra na Avenida Paulista mostra que, apesar de todos os êxitos e pretensões humanas, o Deus que se oferece em sacrifício por amor ao homem, tão bem lembrado por Bento XVI em sua última encíclica, continua a ser a resposta mais abrangente para o drama humano", afirma ele.

Esta iniciativa é "irmã" de outra Via Sacra, também realizada na Páscoa pelo movimento Comunhão e Libertação em Nova York. Lá, a Via Sacra, após o atentado de 11 de setembro, atravessa a Ponte de Brooklin e termina no "Marco Zero" das Torres Gêmeas.

Comunhão e Libertação é um movimento eclesial cujo objetivo é a madura educação cristã dos seus membros e a colaboração à missão da Igreja em todos os âmbitos da sociedade contemporânea. Atualmente está presente em cerca de 70 países em todos os continentes.
14/04/2006 18:00
 
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Mensagem de Páscoa da CNBB


Brasília (DF), 12/4/2006 - 09:30


Jesus Cristo ressuscitado está no meio de nós!

A Igreja celebra com grande júbilo a solenidade da Páscoa, comemorando a morte salvadora de Jesus Cristo e sua ressurreição gloriosa. Ele venceu a morte e abriu para a humanidade o caminho da esperança e da vida nova.

Com a ressurreição de Jesus, os discípulos passaram da tristeza e do desalento à alegria incontida; nos encontros com o Senhor ressuscitado, seus corações desorientados e abatidos pela dor vibraram novamente. Viram que Jesus não estava mais entre os mortos e lhes indicava novamente o caminho a seguir. Para os discípulos, isso também significou passar da morte para a vida!

A celebração pascal, ainda hoje, inunda a Igreja com essa mesma alegria. Jesus Cristo ressuscitado está com a humanidade, que ele ama infinitamente; age no meio do mundo através do Espírito Santo, inspira os corações na escolha do bem e os move a aderirem ao reino de Deus. Jesus ressuscitado assiste sua Igreja com solicitude constante: “Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos” (Mt 28,20). Por isso a comunidade reunida em seu nome pode proclamar com firme fé: Ele está no meio de nós!

Enviada em missão para proclamar a Boa Nova, a Igreja convida todos para o encontro vivo e pessoal com seu Senhor ressuscitado, caminho, verdade e vida. Ele é a face humana de Deus, a fonte da esperança, do perdão e da paz. Ele conforta e liberta de todos os males. Ao povo que, em suas angústias e necessidades, procura Deus a Igreja continua a dizer: Vinde e vede!

Em cada domingo, os cristãos celebram a Páscoa ao redor da mesa da Eucaristia. Reúnem-se em nome de Jesus Cristo, recordam sua paixão, morte e ressurreição, ouvem sua palavra, são animados na fé, esperança e caridade, nutrem-se com o pão da vida, alimento para o serviço dos irmãos no quotidiano da vida. A Santa Missa dominical é o momento alto da vida da Igreja e sua celebração mais importante. A este encontro somos convidados a participar com alegria!

Também na Páscoa de 2006 proclamamos com renovada fé: Vinde e vede, o Senhor ressuscitado está no meio de nós! Queremos compartilhar esta Boa Notícia com nossos irmãos de fé, com os que padecem de muitas maneiras, com todas as pessoas que encontramos, de modo especial, os irmãos e irmãs com deficiência.

A Páscoa deste ano leva nosso pensamento e nossas atenções para Florianópolis, onde será celebrado o XV Congresso Eucarístico Nacional, de 18 a 21 de maio próximo, encerrando o Ano da Eucaristia para o Brasil. O tema e o lema do Congresso manifestam convicções fundamentais e muito caras à Igreja: Ele está no meio de nós. “Vinde e vede!” (Jo 1,39). Deus não deixa a humanidade abandonada a si mesma, em meio aos problemas e angústias da vida.

Portanto convidamos todos a participarem do XV Congresso Eucarístico Nacional, unidos na oração e na proclamação alegre de nossa fé.

Em nome da CNBB, desejamos a todos, feliz e santa Páscoa, com a bênção do Senhor ressuscitado!

Cardeal Geraldo Majella Agnelo
Arcebispo de Salvador(BA)
Presidente da CNBB

Dom Antônio Celso de Queirós
Bispo de Catanduva
Vice-presidente da CNBB

Dom Odilo Pedro Scherer
Bispo Auxiliar de São Paulo
Secretário-geral da CNBB




Fonte: CNBB









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15/04/2006 00:32
 
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Sexta-Feira Santa em Jerusalém: Procissão fúnebre no Santo Sepulcro


JERUSALÉM, sexta-feira, 14 de abril de 2006 (ZENIT.org).- A Sexta-Feira Santa na Basílica da Ressurreição foi celebrada pelos freis franciscanos da Custódia da Terra Santa com uma cerimônia pouco conhecida: a Procissão fúnebre de Nosso Senhor Jesus Cristo.

O Santo Sepulcro estava repleto de peregrinos. A Procissão foi liderada pela totalidade dos franciscanos residentes na Cidade Santa (uma centena).

Tratava-se de um ofício que segue a tradição das representações medievais inspiradas nos Mistérios da Paixão de Cristo. Uma tradição típica da Basílica da Ressurreição onde se encontram agrupados em um mesmo edifício o Calvário, a Rocha da Unção e o Sepulcro de Cristo.

Isto faz deste Ofício uma imitação da deposição de Jesus da Cruz, de sua unção e de sua sepultura. Uma imitação que se desenvolve nos mesmos lugares de sua paixão, desde o cume do Gólgata ao Santo Sepulcro.

«Nesta Terra Santa, na qual o judaísmo e o islã tem proibido representar a Deus, a procissão fúnebre não significa “fazer como se” assistíssemos ao enterro de Cristo, significa fazer memória de um evento», explica a Custódia da Terra Santa.

«Durante esta representação, nós nos descobrimos na escuta do Cristo que nos fala ao ouvido: “homem sem inteligência e tardio de coração a crer em tudo aquilo que os profetas disseram! Não sabia que o Cristo devia sofrer para entrar em sua glória?”», seguem explicando os custódios franciscanos.

Para todos aqueles que não puderam participar desta celebração, o site da Custódia da Terra Santa facilita uma reportagem gráfica realizada por Frei Enrique Bermejo Cabrera, ofm, que permitirá entrar no rito deste ofício pouco conhecido (Cf. 198.62.75.4/opt/xampp/custodia/01cust.php).





15/04/2006 00:33
 
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Via Crucis no Coliseu: «Na Paixão de Cristo conflui a história de toda a humanidade»

Segundo Dom Comastri, autor das meditações e orações

CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 14 de abril de 2006 (ZENIT.org).- O fio condutor das meditações da Via Crucis que se celebrou na noite desta Sexta-Feira Santa no Coliseu de Roma foi a constatação de que «na Paixão de Cristo conflui a história de toda a humanidade».

Assim explicou seu autor, o arcebispo Angelo Comastri, vigário do Papa para o Estado da Cidade do Vaticano, em uma entrevista que concedeu a «Rádio Vaticano» esta sexta-feira, horas antes de acontecer este tradicional exercício de piedade cristã.

O prelado reconheceu que quando o Papa lhe deu o encargo de compor estas orações, aceitou a proposta com «grande emoção» e «com grande medo». No ano anterior, o autor destas meditações foi o cardeal Joseph Ratzinger, por encargo de João Paulo II.

A Paixão de Cristo recordada na Via Crucis, explica Dom Comastri, é como a história da humanidade, na qual «os bons são humilhados, os mansos agredidos, os honestos pisoteados, os puros de coração ridicularizados. Então, surge a pergunta que está presente em toda a Via Crucis: “Mas quem é o vencedor?”».

«Se o próprio Deus leva a cruz e é condenado, quem é o vencedor? Quem terá a última palavra? Pois bem, percorrendo o caminho da cruz de Jesus, chegamos a uma certeza: a última palavra é Deus que a tem», responde Comastri.

«O Caminho da cruz ajuda-nos a compreender o drama da história. Assegura-nos, como crente, que o último dia não é a Sexta-Feira Santa: o último dia é o dia da Páscoa», acrescentou.

«E a Páscoa é a vitória do bem sobre o mal, do amor sobre o ódio, e, portanto, é a vitória dos bons, porque é a vitória do bom por excelência, do infinitamente bom que é Deus», disse.
15/04/2006 00:39
 
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A grande metáfora




Para os cristãos a Semana Santa é a grande semana em que se celebra a vida, a morte e a ressurreição de Jesus. Esses três fatos são momentos de um único processo, chamado de ''mistério pascal'', mistério da passagem (páscoa na linguagem bíblica) da vida para a morte e da morte para a ressurreição. Ou então da passagem do cativeiro egípcio para a libertação do povo no deserto e para a conquista da terra da promissão.
Hegel quando jovem estudante de teologia em Tübingen (foi primeiramente teólogo bem como Heidegger) em seu Stift (seminário) teve durante a sexta-feira santa uma iluminação que modificou toda sua vida e que está na raiz de sua filosofia. Chama a esta sexta-feira de ''sexta-feira santa teórica''. Viu a unidade do processo da natureza e da história que passa pela vida, pela morte e pela transfiguração bem como no mistério pascal cristão. Chamou a isso de dialética.

Se bem reparmos, a semana santa, para além de seu caráter religioso, representa uma grande metáfora. Tudo no universo, nos processos biológicos, humanos e biográficos se estrutura na forma da dialética. O primeiro momento é a tranquila serenidade e paz infinita daquele pontozinho quase infinito de onde viemos. De repente, sem sabermos por quê, ele explode. Produz um incomensurável caos. A evolução do universo significa um processo de criar ordem no caos. Cada ser vivo nasce, se desenvolve, morre e se transfigura no Todo. As sociedades passam por crises. As estrelas-guia já não respondem aos novos desafios. Produz-se um processo de dissolução. Quando se define outra forma de organização social emerge uma nova ordem com um outro sentido de ser. O ser humano vive seu arranjo existencial sereno e tranquilo. Eis que irrompe a crise e tudo se abala. Purifica-se, madura e cria outra ordem vital. Esta por sua vez, lentamente, também se desestabiliza e somente volta à serenidade quando elabora outro sentido de vida ou passa para uma outra dimensão além-morte. Em todo esse processo dialético há a experiência de vida, de morte e de transfiguração; de ordem, desordem e nova ordem; de tese, antítese e síntese. A complexidade segundo Edgar Morin se estrutura nesta dialética.

Nesta visão dialética a pessoa não foi criada para conhecer um fim na morte mas para se transfigurar através da morte. Passa, como diriam os alquimistas medievais, por um processo alquímico e entra numa ordem mais alta. Os cristãos chamam a isso de ressurreição. Ela não significa a reanimação de um cadáver mas a transfiguração completa do ser humano em comunhão com o Ser. É a dialética da semente: ''se o grão de trigo, caindo na terra não morrer, ficará só, mas se morrer, produzirá muito fruto'', como disse o Mestre.

Hoje a natureza e a humanidade vivem sob pesada sexta-feira santa ameaçadora. Há devastação e sofrimento em demasia. A via-sacra tem estações sem fim. A nossa esperança é que este padecimento se ordene a uma radiante transformação, a um novo paradigma de convivência onde não seja tão difícil tratarmos os seres da natureza com compaixão e nossos próximos com humanidade e com cuidado.

Depois que Cristo ressuscitou após um fragoroso fracasso pessoal não temos mais direito de ficar tristes e de perdermos a esperança. Do caos pode vir sempre vida nova. A história e a saga de Jesus nos oferecem um sinal credível.




Leonardo Boff, autor de Paixão de Cristo-paixão do mundo.

[Modificato da @Nessuna@ 15/04/2006 0.40]

17/04/2006 02:02
 
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Publica-se «Deus caritas est» na Rússia


MOSCOU, domingo, 16 de abril de 2006 (ZENIT.org).- Os católicos russos celebraram este Domingo de Páscoa, que neste ano coincidiu com o aniversário de Bento XVI, publicando a tradução de sua primeira encíclica, «Deus caritas est», ao russo.

O documento, impresso em 4.000 cópias, foi difundido como suplemento do jornal católico «Svet Evangelja» («A luz do Evangelho»).

Trata-se da primeira tradução ao russo da encíclica, mas não tem caráter oficial. Por este motivo, os bispos russos anunciaram que querem pedir ao Vaticano sua aprovação para poder publicá-la em forma de livro.







17/04/2006 04:03
 
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Por que o "evangelho de Judas" não faz parte da Bíblia?

Na verdade já era conhecido de Santo Irineu, por volta do ano 180...

A toda hora surgem notícias sobre os evangelhos apócrifos. Esta semana foi publicada a tradução do “Evangelho de Judas”, que na verdade já era conhecido de Santo Irineu, por volta do ano 180, e nada traz de novo para a Igreja.

Os apócrifos são livros do Antigo e do Novo Testamento que a Igreja rejeitou por não serem inspirados pelo Espírito Santo, e assim não os colocou na Bíblia. A Igreja definiu o cânon da Bíblia (índice) desde o ano 200 com o Cânon de Muratori e outros concílios como o de Cartago III e IV.

Os apócrifos foram excluídos da Bíblia por serem fantasiosos sobre a pessoa de Jesus e outros personagens bíblicos, ou por possuírem heresias, especialmente os evangelhos gnósticos. Esses foram encontrados numa caverna da cidade egípcia de Nag Hammadi, em 1945. Alguns levam os nomes dos Apóstolos e outros personagens bíblicos, mas não foram escritos por eles.

No Antigo Testamento temos os seguintes apócrifos: Jubileus; A Vida de Adão e Eva; 1 Henoque; 2 Henoque; Apocalipse de Abraão; Testamento de Abraão; Testamento de Isaac; Testamento de Jacó; Escada de Jacó; José e Asenet; Testamento dos Doze Patriarcas; Assunção de Moisés; Testamento de Jó; Salmos de Salomão; Odes de Salomão; Testamento de Salomão; Apocalipse de Elias; Ascensão de Isaías; Paralipômenos de Jeremias; Apocalípse Siríaco de Baruc; Apocalipse de Sofonias; Apocalipse de Esdras; Apocalipse de Sedrac; 3 Esdras; 4 Esdras; Sibilinos; Pseudo-Filon; 3 Macabeus; 4 Macabeus; Salmos 151-155; Oração de Manasses; Carta de Aristeu; As Dezoito Bênçãos; Ahigar; Vida dos Profetas; Recabitas

Os apócrifos do Novo Testamento são: Evangelho segundo os Hebreus (gnóstico) – fim do séc I.; Proto - Evangelho de Tiago (História do nascimento de Maria); Evangelho do Pseudo Tomé; O Evangelho de Pedro (gnóstico) – meados do séc II.; O Evangelho de Nicodemos; Evangelho dos Ebionitas ou dos Doze Apóstolos– meados do séc II; Evangelho segundo os Egipcíos – meados do sécII; Evangelho de André – séc II/III; Evangelho de Filipe – séc II/III; Evangelho de Bartolomeu – séc II/III; Evangelho de Barnabé – séc II/III; O Evangelho de Judas (gnóstico). Outros Assuntos: O drama de Pilatos; A morte e Assunção de Maria; A Paixão de Jesus; Descida de Jesus aos Infernos; Declaração de José de Arimatéia; História de José o carpinteiro. Atos: Atos de Pedro; Atos de Paulo; Atos de André; Atos de João; ;Atos de Tomé; Atos de Felipe; Atos de Tadeu. Epístolas: Epístolas de Barnabé; Terceira Epistola aos Coríntios – séc II dC; Epístola aos Laodicenses – fim do séc II dC; Carta dos Apóstolos – 180 dC; Correspondência entre Sêneca e São Paulo – séc IV dC. Apocalipses: Apocalipse de Pedro – meados do século II; Apocalipse de Paulo – 380 dC; Sibila Cristã – século III.

Isto mostra que a Igreja foi muito criteriosa na seleção dos livros que formariam a Bíblia, isto é, revelados, Palavra de Deus. Através da sua Tradição, interpretada pelo Magistério, a Igreja nos deu a Bíblia como a temos hoje. Portanto, sem a autoridade da Igreja ela não pode ser interpretada, pois não existiria a Bíblia, como a temos hoje, sem a Igreja.


Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com
Formado em Matemática, tendo concluído o Mestrado e o Doutorado em Engenharia Mecânica. Cursou três anos de doutoramento no Instituto Tecnológico de Aeronáutica, em Ciências Aeroespaciais. Foi diretor da Faculdade de Engenharia Química de Lorena/SP. É casado há 34 anos e tem cinco filhos. Foi membro da Comissão Nacional da Renovação Carismática Católica, tendo participado de vários encontros no país e no exterior. É pregador de Retiros de Aprofundamentos, em todo o país, para casais, líderes da RCC e jovens. Escreveu 41 livros, publicados pelas Editoras Cléofas, Loyola e Raboni. Realiza na TV Canção Nova os programas "Escola da Fé" e "Trocando idéias".

17/04/2006 22:35
 
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Toda una declaración de guerra

El Diurnal de JAI
blogs.periodistadigital.com/eldiurnaldejai.php

Tras la publicación del último documento de los obispos “Teología y secularización en España” se han levantado muchas voces críticas con el mismo pero, de todo lo leído, ninguna de la envergadura de la que ha hecho pública Esglesia Plural mediante un documento en el que se hacen afirmaciones como: “Es un documento muy duro, cargado de violencia y rencor, que intenta estigmatizar a todas las personas y grupos que no se pliegan al dictado de la jerarquía” ; “Es un documento hecho con mala fe...”; “La Buena Nueva de Jesús, en su boca, se convierte en un mensaje estéril”. Y esto, simplemente, a modo de ejemplo. En el blog de Rumores de Ángeles puede leerse en su totalidad.
Lejos de entrar en un análisis polémico del contenido de lo que dice Esglesia Plural, cuyos argumentos pueden servir para un extenso debate, lo que si parece es que reflejan una situación que es, en definitiva, la que los propios obispos reflejaban en el documento: la alineación de sectores eclesiales que en nombre del progresismo parece que desarrollan una Iglesia paralela a la que representa la jerarquía a la que sitúan, casi sin excepción, dentro del conservadurismo mas rancio y enemigo de cualquier tipo de evolución social y religiosa.
Así como creo que todas las generalizaciones son malas y no se puede meter a todos los teólogos llamados progresistas e incluso denominados por algunos “disidentes” en el mismo saco, tampoco creo que el colectivo episcopal actúe “de mala fe” o con “violencia y rencor”, tal y como se les acusa.
No habría que olvidar que aunque en esta vida todo es discutible y opinable dentro de la Iglesia quienes tienen la responsabilidad de cuidar del Magisterio de la Iglesia son los Obispos, herederos de los apóstoles. Podremos criticar sus actuaciones, sus palabras o muchas de sus decisiones, sobre todo aquellas en las que no se pone en juego la doctrina o el propio Magisterio, pero siempre teniendo en cuenta quienes son y lo que representan. Si esto lo perdemos de vista podemos, con mucha facilidad, perder también el sentido eclesial ya que conviene recordar que no se podría entender una Iglesia sin obispos.
La instrucción episcopal puede tener muchos aspectos que se pueden debatir y criticar, partiendo de la misma aplicación que puede tener y de las acciones episcopales que del mismo documento se derivarían, pero llevar esa crítica al enfrentamiento personal con los obispos acusándoles de mala fe y de rencor no es más que buscar una guerra con los sectores mas “progresistas” que a nada parece que va a conducir salvo a provocar una situación en la que se tengan que tomar decisiones que a nadie gustarían.
La crítica y una cierta disensión en torno a los documentos y decisiones episcopales siempre ha existido y existirá en la Iglesia pero cuando se pierde de vista quien es cada cual y lo que representa o cuando la misma se hace perdiendo los límites del respeto, la misma crítica más que argumentada queda totalmente deslegitimada.
Dentro de la Iglesia las declaraciones de guerra, sobre todo contra la jerarquía, nunca han traído nada bueno ni han beneficiado a quien, muchas veces estupefacto, contempla las mismas, el Pueblo de Dios.

“Por la fe del corazón llegamos a la justificación, y por la profesión de los labios, a la salvación”. (Rm 10, 10)
19/04/2006 02:28
 
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A Páscoa em Taizé


Taizé (França), 18/4/2006 - 07:52


Este ano, o cântico «Cantarei ao Senhor» era o que mais se ouvia durante a Semana Santa, devido à presença de várias centenas de jovens portugueses, alguns deles vindos dos Açores.
Com eles, havia jovens franceses, italianos, espanhóis, ingleses, alemães, polacos, escandinavos, sul-africanos... alguns dias antes tinha chegado um grupo da Índia, que ficará três meses em Taizé, e um jovem do Brasil, que foi o primeiro a chegar da América Latina.

Os tempos de reflexão, introduzidos com uma meditação bíblica feita por um irmão, eram centrados na «Carta por acabar» do irmão Roger, na «Boa Nova» (para os grupos de jovens com 15-16 anos), no tema «Deus vem até nós» ou «O mistério pascal, coração da nossa fé». Todos se reuniam três vezes por dia para as orações comunitárias, quinta-feira à noite para a Eucaristia (com lava-pés) e sexta-feira à noite para a oração à volta da cruz. Sábado à noite, durante a oração da noite, um irmão húngaro comprometeu-se para toda a vida na comunidade.

Depois da oração da noite de sábado, o irmão Alois dizia: «O nosso irmão Andras acaba de pronunciar o sim a Deus para toda a vida, na nossa comunidade. O seu sim estimula-nos. Pois todos nós, para seguir Cristo, precisamos de ser estimulados por outras pessoas, na comunhão da Igreja... Amanhã de manhã, o Evangelho que vamos ler fala-nos da primeira pessoa que acreditou que o amor de Deus é mais forte que o ódio e que a morte. É uma mulher, Maria Madalena. Ela chora junto do túmulo de Jesus. Jesus diz-lhe uma palavra que vai mudar tudo, chama-a pelo seu nome: «Maria!»... Cristo também nos chama a nós pelo nosso próprio nome e diz-nos: «Vai! Transmite o meu amor através da tua vida.» A coragem de Maria Madalena estimula-nos. Uma mulher sozinha ousou ir ter com os discípulos para lhes dizer o inacreditável: «Cristo ressuscitou!»

Domingo de manhã «Lumen Christi»: A celebração pascal transbordava de alegria quando todos se davam a saudação pascal: Cristo ressuscitou! Le Christ est ressuscité! Kristus vstal z mrtvých! Cristo ha Resucitado! Christ is Risen! Kristus Sudah Bangit! Christus ist auferstanden! Simultaneamente os sinos tocavam, ecoando em toda a colina. Mais de quatro mil pessoas tinham-se inscrito antecipadamente para participar nos encontros e várias centenas de outras pessoas, juntamente com muitas habitantes da região, juntaram-se-lhes para a celebração de domingo de manhã.

Na semana de Páscoa, excepcionalmente, os encontros começam segunda-feira e a equipe do acolhimento tem que se organizar muito bem para acolher as quase cinco mil pessoas que se inscreveram.




Fonte: Font, Agência Ecclesia
19/04/2006 02:56
 
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Estranha seita tenta sabotar procissão da Sexta-feira Santa em Bogotá


Bogotá (Colômbia), 18/4/2006 - 08:26


Uma estranha seita que qualifica de malditos aos que acreditam no Evangelho tentou sabotar a procissão do Santo Sepulcro que presidiu o Arcebispo de Bogotá, Cardeal Pedro Rubiano Sáenz. Os cerca de 200 adeptos do agrupamento Ministério Internacional Crescendo em Graça chegaram à Praça Bolívar em dois caminhões e insultaram com alto-falantes os fiéis que esperavam o início da procissão da Sexta-feira Santa, aproximadamente às 17h. Finalmente não puderam impedir que os católicos reafirmassem sua fé à passagem do Santo Sepulcro e as imagens religiosas na grande e tradicional procissão anual.

A polícia teve que intervir para dissuadir os bagunceiros e conduzi-los a outro lugar para evitar incidentes.

O Cardeal Rubiano classificou o fato de "pouco elegante" e comentou que "mal faria alguém em fazer uma procissão se eles tiverem outra para invadir seus espaços. Aí sim lhes falta elegância e civilidade".

Os sectários usavam camisetas brancas nas quais se lia mensagens como "a salvação não se perde" ou "o diabo foi destruído" e distribuiam volantes em que atacavam a Igreja. Afirmavam ser deuses, que as religiões envenenam as pessoas e o único evangelho verdadeiro é o que denominam "da incircuncisão". O chefe do grupo é o porto-riquenho Jorge Luis de Jesus Miranda.

Henry García, um dos líderes do excêntrico grupo manifestou que "a palavra de Deus não está sendo pregada como se deve e nossa responsabilidade é contar a verdade. Nosso propósito é tirá-los da ignorância" e que a mobilização foi autorizada com antecedência pela Secretaria de Governo da cidade.



22/04/2006 20:57
 
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Mensagem do Cardeal D. Eugenio de Araújo Sales

Arcebispo Emérito da Arquidiocese do Rio de Janeiro

21/04/2006



DESAGREGAÇÃO DA FAMÍLIA



Recordo-me de que anos atrás, como parte de uma campanha contra os freqüentes acidentes automobilísticos, estava nas ruas um imenso cartaz. Mostrava uma criança de olhar triste indicando a causa de sua orfandade e sofrimento: “Meu pai morreu na estrada”.

Aquela fisionomia, marcada pela angústia, poderia ser multiplicada aos milhares também por outro motivo. São os filhos que sofreram alterações no lar, pela separação dos pais. A explicação não é a velocidade imprudente, mas a miúde, é a busca egoísta de um bem-estar pessoal, acarretando a quebra de compromisso solenemente assumido. A conseqüência é a modificação na família e a amargura de corações inocentes rasgados pelos genitores que tomam direções opostas e substituem por outrem o cônjuge. Receberam a vida e lhes era ministrada a formação. Da mesma fonte é agora injetado um vírus que amarga a existência, e por vezes, a deforma. A mão que devia amparar, fere. Procuram para si uma felicidade fugidia, esmagando entes queridos como vimos naqueles grandes impressos de propaganda atrás referidos.

Como há desastres inevitáveis nas estradas, existem também casos dolorosos que arruínam ou impossibilitam a vida em comum. Utilizá-los como argumento, que favoreça sua multiplicação pelo enfraquecimento da proteção legal e jurídica, é pouco honesto.
Por vezes, a culpa é de um dos esposos que torna irrespirável o ambiente doméstico. As considerações que aqui faço se refere unicamente ao cônjuge que coloca seu bem estar acima da comunidade família a que pertence. Reconheço que nesses dramas há heróis que merecem as bênçãos de Deus.

O olhar triste da criança interrogava também a sociedade em que vivem muitos casais. Os valores espirituais devem ser o sustentáculo do lar e a preservação da família. Num meio social onde viver a moralidade ou a imoralidade pouco representa e no qual as transgressões à Lei de Deus são divulgadas para aplausos (se não fossem toleradas, ninguém ousaria sistematicamente trazê-las à publicidade), torna-se difícil a preservação de princípios já, de sua natureza, não fáceis de serem observados.

Não nos enganemos alegando que os desregramentos sempre ocorreram na história da humanidade. A diferença está entre sua mera existência como falta e uma aprovação do erro. No primeiro caso, o recato já indica o reconhecimento do pecado. No entanto, as trocas de marido e mulher, as disponibilidades por essas uniões anunciadas e aceitas pelo meio ambiente, significam a exaltação do mal.

A desagregação familiar provoca, igualmente, a expansão do crime. No dia 5 de janeiro de 1977, diante do Presidente da República, em grande País europeu, referindo-se ao período de junho de 1975 a junho de 1976, um promotor público, oficialmente, atribuía o crescimento de 6% na criminalidade daquela nação à “desintegração dos valores morais e sociais tradicionais, à desintegração da família e ao aumento da obscenidade”.

Sem qualquer receio de contestação, ousamos afirmar o mesmo aqui, hoje, e acrescentar que também o problema de tóxicos tem aí uma de suas raízes.

Essa situação que, embora em graus diferentes, é a mesma em todo mundo chamado livre, nos deve inquietar e interrogar. A ostentação do mal e sua falsa identificação com o progresso da civilização contêm, em si, germes que podem destruir a própria liberdade em um autêntico desenvolvimento. Exaltar o que há de animal no homem não é fazê-lo progredir. Costumam-se justificar essas mazelas por existirem em muitos países. Estranha aritmética na qual a soma dos negativos é proclamada como um resultado saudável, nobre e digno.

Uma visão deformada, encontradiça até mesmo entre pessoas religiosas, identifica a indissolubilidade do matrimônio com o amor conjugal; fundamenta-a “muito mais no vínculo afetivo do que em dispositivos civis e religiosos”. O afeto no casamento, de suma importância, é garantia de estabilidade mas, caso essa atração cesse, perdura o sacramento.

Apesar do sofrimento revelado no olhar de tantas crianças, conseqüência de lares desfeitos, conservemos um espírito de acolhimento também aos pais que sofrem com esse desajustamento. Ajudar o que erra e o que pena, não significa aprovar a falta, mas revela a delicadeza da alma cristã. No entanto, evitemos o gesto ou a palavra que indique a predominância da sensibilidade sobre a Verdade no julgamento desses casos.

Diante das dificuldades, não desanimar! O cristão é um inconformado com o mal. O mundo precisa dessa voz discordante. Ela pode se perder mas também ser o grito que acorda e salva. E a Igreja, por toda à parte, oferece sua ajuda através da Pastoral Familiar. Nestes dias, o Pontifício Conselho para as Famílias prepara a celebração do 25º aniversário de sua criação. Coordena e estimula as atividades em prol da Família uma Assembléia Plenária nos dias 11 a 13 de maio que será realizada em Roma. No mês de Julho próximo terá lugar em Valencia, Espanha, o V Encontro Mundial da Família. Recordemos que o II Encontro Mundial foi realizado aqui no Rio de Janeiro, em 1997, com representantes de 83 Nações e a presença do Santo Padre João Paulo II. O Pontífice em “Familiaris Consortio” nos ensina: “O futuro da humanidade passa pela família (...) compete ainda aos cristãos a tarefa de anunciar com alegria e convicção a “boa nova” acerca da Família” (“Familiaris Consortio”, Conclusão).



[Modificato da @Nessuna@ 23/04/2006 2.51]

23/04/2006 02:59
 
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Cardeal Cañizares critica medidas do Governo que afetam a pessoa
TOLEDO, 21 Abr. 06 (ACI) .- O Arcebispo de Toledo, Cardeal Antonio Cañizares, fez um balanço dos dois anos do atual Governo na Espanha e mostrou seu desacordo com as medidas em matéria de família, matrimônio e educação, assim como com algumas leis aprovadas na presente legislatura, que apontam a implantação na sociedade de um laicismo que afeta radicalmente a pessoa. O Cardeal Cañizares afirmou que embora não possa entrar em avaliações políticas, sim queria fazê-lo no que se refere aos direitos humanos e aos princípios éticos, por isso disse que algumas leis aprovadas pelo Governo do PSOE afetam a "verdade do matrimônio" em referência à lei sobre divórcio; ao "direito à vida", no caso da Lei de reprodução assistida; ou à educação, no caso da Lei Orgânica de Educação (LOE), recentemente aprovada.

O Arcebispo de Toledo destacou que a tudo isso se une a "pretensão" de implantar um laicismo na sociedade espanhola que afeta "de forma radical" a pessoa humana, por isso expressou seu "desacordo pessoal" com tudo o que é realizado pelo Executivo nas áreas mencionadas.

O Cardeal espanhol, por outro lado, animou à colaboração entre o Governo e a Igreja, explicando que laicismo não é o mesmo que laicidade, já que o primeiro busca a "redução da fé ao espaço do particular". De fato, alegou que a Igreja não se "intromete" nesse sentido, mas sim defende uma série de princípios que procuram "o bem comum", que respondem "à razão humana e à verdade do homem".

Perguntado sobre a situação da educação, o Cardeal Cañizares deixou claro que até agora a Comissão mista Estado-igreja para o seguimento dos acordos com a Santa Sé não foi levada em conta para a aprovação da LOE, sendo inclusive "absolutamente ignorada".

Aniversário de Pontificado de Bento XVI

Perguntado sobre sua avaliação a respeito do primeiro ano de pontificado do Santo Padre Bento XVI, o Arcebispo de Toledo afirmou que foi "um ano de Graça do Senhor", em que o Papa se mostrou como um "servo fiel" que está dando continuidade ao trabalho de seu antecessor, João Paulo II, impulsionando uma nova evangelização; deste modo destacou a "simplicidade e sabedoria" com a que Bento XVI "soube ganhar às pessoas".

Alec Reid e ETA: "Causa particular"

Em relação às declarações do sacerdote redentorista irlandês, Pe. Alec Reid, sobre o processo iniciado na Espanha como resultado da declaração do cessar-fogo permanente por parte do ETA, o Cardeal Cañizares afirmou que "sua mensagem não representa nem a Conferência Episcopal Espanhola nem a irlandesa, nem a Santa Sé, mas a uma causa particular dela".

O Arcebispo do Toledo manifestou que o Pe. Reid "não é porta-voz" da Igreja nesse sentido, e insistiu que a única autoridade que representa é a sua própria.
23/04/2006 21:04
 
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Papa nomeia novo bispo para Fátima


CIDADE DO VATICANO, domingo, 23 de abril de 2006 (ZENIT.org).- Bento XVI aceitou a renúncia do governo pastoral da diocese de Leiria-Fátima, apresentada por D. Serafim Ferreira e Silva, segundo o cân 401§1 do Código de Direito Canónico, e nomeou, como seu sucessor, D. António Augusto dos Santos Marto, até agora bispo de Viseu.

A notícia foi difundida pela Santa Sé nesse sábado, 22 de abril, precisamente dois anos depois de D. António Marto ter sido nomeado, por João Paulo II, bispo da diocese de Viseu.

Segundo biografia difundida por Agência Ecclesia, o recém-nomeado Bispo de Leiria-Fátima nasceu a 5 de Abril de 1947, em Tronco, Concelho de Chaves. No Seminário da Diocese, Vila Real, fez os estudos humanístico-teológicos, que prosseguiu no Seminário Maior do Porto.

Já em Roma, foi ordenado presbítero a 7 de Novembro de 1971. Aí prosseguiu estudos de especialização em Teologia Sistemática na Pontifícia Universidade Gregoriana (de 1970 a 1977) onde fez a licenciatura e o doutoramento, que concluiu com a tese sobre “Esperança cristã e futuro do homem. Doutrina escatológica do Concílio Vaticano II”.

Quando regressou a Portugal, nesse ano de 1977, dedicou-se à formação no seminário da Diocese do Porto e, sobretudo, ao ensino superior: foi Prefeito no Seminário Maior do Porto; professor de Teologia do Instituto de Ciências Humanas e Teológicas-Porto, no Centro de Cultura Católica do Porto, na Faculdade de Teologia da Universidade Católica (Centro Regional do Porto, nomeadamente) e na Faculdade de Direito da UCP.

Antes da ordenação episcopal, era Director-Adjunto da Faculdade de Teologia da UCP, no Núcleo Regional do Porto, Sócio da Sociedade Científica da UCP e da Associação Europeia de Teólogos Católicos. Colabora nas revistas “Humanística e Teológica”, “Communio” e “Theologica”.

Das suas actividades pastorais, destacam-se: colaborador regular na paróquia de Nossa Senhora da Conceição, no Porto, e na paróquia do Bom Jesus de Matosinhos. Trabalhou com o Movimento de Estudantes Católicos (MCE) e com a Liga Operária Católica (LOC). Trabalhou também na catequese de adultos , na Diocese do Porto e, em colaboração com D. Manuel Pelino, publicou o livro “Catequese par ao Povo de Deus”, em 2 volumes.

Nomeado para Bispo Auxiliar de Braga, com o título de Bladia, a 10 de Novembro de 2000, a ordenação episcopal celebrou-se na sua Diocese Natal, em Vila Real, a 11 de Fevereiro de 2001, na Igreja de Nossa Senhora da Conceição. No dia 22 de Abril de 2004 foi nomeado Bispo de Viseu.

Desde 2002, assegura a presidência da Comissão Episcopal para o Ecumenismo e a Doutrina da Fé. Foi um dos dois Bispos portugueses presentes no Sínodo dos Bispos, em Outubro de 2005.

[Modificato da @Nessuna@ 23/04/2006 21.11]

23/04/2006 21:16
 
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Consagração do mundo à Divina Misericórdia

João Paulo II, Cracóvia, 17 de agosto de 2002

CIDADE DO VATICANO, domingo, 23 de abril de 2006 (ZENIT.org).- Durante sua viagem apostólica de 2002 à Polônia, o Papa João Paulo II consagrou solenemente o mundo à Divina Misericórdia.

Este domingo da Misericórdia, Bento XVI afirmou que naquela ocasião as palavras de seu predecessor «foram como uma síntese de seu magistério, evidenciando que o culto à divina misericórdia não é uma devoção secundária, mas dimensão integrante da fé e da oração do cristão».

Por seu interesse e importância, reproduzimos a homilia que então pronunciou João Paulo II em Cracóvia.




VIAGEM APOSTÓLICA À POLÓNIA
DEDICAÇÃO DO SANTUÁRIO DA MISERICÓRDIA DIVINA
HOMILIA DO SANTO PADRE JOÃO PAULO II

Santuário da Misericórdia Divina, Lagiewniki
Sábado 17 de agosto de 2002




"Ó incompreensível e insondável
Misericórdia de Deus,
Quem Te pode adorar
e exaltar de modo digno?
Ó máximo símbolo
de Deus Omnipotente,
Tu és a doce esperança
dos pecadores"
(Diário, 951, ed. it. 2001, pág. 341).

Caríssimos Irmãos e Irmãs

1. Repito hoje estas palavras, simples e sinceras, de Santa Faustina, para adorar juntamente com ela e com todos vós o mistério inconcebível e insondável da misericórdia de Deus. Como ela, queremos professar que não existe para o homem outra fonte de esperança, fora da misericórdia de Deus. Desejamos repetir com fé: Jesus, tenho confiança em Ti!

No nosso tempo, em que o homem se sente perdido face às numerosas manifestações do mal, temos particular necessidade deste anúncio que exprime a confiança no amor omnipotente de Deus. É preciso que a invocação da misericórdia de Deus surja do fundo dos corações repletos de sofrimento, de apreensão e de incerteza, mas que, ao mesmo tempo, procura uma fonte infalível de esperança. É por isso que hoje viemos aqui, ao Santuário de Lagiewniki, para redescobrir em Cristo o rosto do Pai: daquele que é "Pai da misericórdia e Deus de toda a consolação" (2 Cor 1, 3). Com os olhos da alma desejamos fixar o olhar de Jesus misericordioso para encontrar na profundidade deste olhar o reflexo da sua vida, assim como a luz da graça que já recebemos tantas vezes, e que Deus nos destina todos os dias e para o último dia.

2. Preparamo-nos para dedicar este novo templo à Misericórdia de Deus. Antes deste acto desejo agradecer de coração a todos os que contribuíram para a sua construção. Agradeço de modo especial ao Cardeal Franciszek Macharski, que muito se empenhou nesta iniciativa, manifestando a sua devoção à Misericórdia Divina. Abraço com afecto as Irmãs da Bem-Aventurada Virgem Maria da Misericórdia e agradeço-lhes a sua obra de difusão da mensagem deixada pela Irmã Santa Faustina. Saúdo os Cardeais e os Bispos da Polónia, guiados pelo Cardeal Primaz, assim como os Bispos provenientes de várias partes do mundo. Alegro-me com a presença dos sacerdotes diocesanos e religiosos e dos seminaristas.

Saúdo de coração todos os participantes nesta celebração e, de modo particular, os representantes da Fundação do Santuário da Misericórdia Divina que se encarregou da sua construção, e os responsáveis das várias empresas. Sei que, com generosidade, muitas das pessoas aqui presentes apoiaram materialmente esta construção. Peço a Deus que recompense a sua magnanimidade e o seu compromisso com a sua Bênção!

3. Irmãos e Irmãs! Enquanto dedicamos esta nova Igreja, podemos fazer a pergunta que preocupava o rei Salomão: "Mas, em verdade, habitará Deus sobre a terra? Se nem o céu, se nem os altíssimos céus vos podem conter, muito menos esta casa que edifiquei!" (1 Rs 8, 27). Sim, à primeira vista, relacionar determinados "espaços" com a presença de Deus poderia parecer inoportuno. Contudo, é preciso recordar que o tempo e o espaço pertencem totalmente a Deus.

Mesmo se o tempo e o mundo inteiro podem ser considerados o seu "templo", contudo existem tempos e lugares que Deus escolhe, para que, neles, os homens conheçam de maneira especial a sua presença e a sua graça. E o povo, estimulado pelo sentido da fé, vem a estes lugares, com a certeza de estar verdadeiramente diante de Deus que, está presente neles.

Vim a Lagiewniki com este mesmo espírito de fé, para dedicar este novo templo, com a convicção de que ele é um lugar especial escolhido por Deus para difundir a graça da sua misericórdia. Rezo para que esta igreja seja sempre um lugar de anúncio da mensagem sobre o amor misericordioso de Deus; um lugar de conversão e de penitência; um lugar de celebração da Eucaristia, fonte da misericórdia; um lugar de oração e de assídua impetração da misericórdia para nós e para o mundo. Rezo com as palavras de Salomão: "Senhor, meu Deus, atendei à oração e às súplicas do vosso servo; ouvi o clamor e a prece que hoje vos dirijo. Que os vossos olhos estejam dia e noite abertos sobre esse templo... Ouvi a súplica do vosso servo e do vosso povo de Israel, quando aqui orarem. Ouvi-os do alto da Vossa mansão no céu, ouvi-os e perdoai" (1 Rs 8, 28-30).

4. "Mas vai chegar a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores hão-de adorar o Pai em espírito e verdade, pois são esses os adoradores que o Pai deseja" (Jo 4, 23). Quando lemos estas palavras do Senhor Jesus no Santuário da Misericórdia Divina, damo-nos conta, de maneira muito particular, de que não nos podemos apresentar aqui, a não ser em Espírito e verdade. É o Espírito Santo, Consolador e Espírito de Verdade, que nos conduz pelos caminhos da Misericórdia Divina. Ele, convencerá o mundo "do pecado, da justiça e do juízo" (Jo 16, 8), ao mesmo tempo revela a plenitude da salvação em Cristo. Este convencer em relação ao pecado realiza-se numa dupla relação à Cruz de Cristo. Por um lado, o Espírito Santo permite-nos, mediante a Cruz de Cristo, reconhecer o pecado, qualquer pecado, na total dimensão do mal, que em si contém e esconde. Por outro lado, o Espírito Santo permite-nos, sempre mediante a Cruz de Cristo, ver o pecado à luz do mysterium pietatis, isto é, do amor misericordioso e indulgente de Deus (cf. Dominum et vivificantem, 32).

Desta forma, "convencer em relação ao pecado" torna-se ao mesmo tempo um convencer que o pecado pode ser perdoado e o homem pode novamente corresponder à dignidade do filho predilecto de Deus. De facto, a Cruz, "é o modo mais profundo de a divindade se debruçar sobre a profundidade (...). A Cruz é como que um toque do amor eterno nas feridas mais dolorosas da existência terrena do homem" (Dives in misericordia, 8). Esta verdade será sempre recordada pela pedra angular deste Santuário, tirada do monte do Calvário, de certa forma debaixo da Cruz, sobre a qual Jesus Cristo venceu o pecado e a morte.

Estou firmemente convicto de que este novo templo permanecerá sempre um lugar onde as pessoas se apresentarão diante de Deus em Espírito e verdade. Virão com a confiança que assiste todos aqueles que humildemente abrem o coração à acção misericordiosa de Deus, àquele amor que nem sequer o maior pecado pode destruir. Aqui, no fogo do amor divino, os corações arderão bradando à conversão, e quem procura a conversão ou a esperança encontrará alívio.

5. "Pai eterno, ofereço-Te o Corpo e o Sangue, a Alma e a divindade do teu dilectíssimo Filho e nosso Senhor Jesus Cristo, pelos nossos pecados e pelos pecados de todo o mundo; pela Sua dolorosa Paixão, tem piedade de nós e de todo o mundo" (Diário, 476, ed. it., pág. 193). De nós e do mundo inteiro... Quanta necessidade da misericórdia de Deus tem hoje o mundo! Em todos os continentes, do profundo do sofrimento humano, parece que se eleva a invocação da misericórdia. Onde predominam o ódio e a sede de vingança, onde a guerra causa o sofrimento e a morte dos inocentes, é necessária a graça da misericórdia para aplacar as mentes e os corações, e para fazer reinar a paz. Onde falta o respeito pela vida e pela dignidade do homem, é necessário o amor misericordioso de Deus, a cuja luz se manifesta o indescritível valor de cada ser humano. É necessária a misericórdia para fazer com que toda a injustiça no mundo encontre o seu fim no esplendor da verdade.

Por isso hoje, neste Santuário, desejo confiar solenemente o mundo à Misericórdia Divina. Faço-o com o desejo ardente de que a mensagem do amor misericordioso de Deus, aqui proclamado por intermédio de Santa Faustina, chegue a todos os habitantes da terra e cumule os seus corações de esperança. Esta mensagem se difunda deste lugar em toda a nossa Pátria e no mundo. Oxalá se realize a firme promessa do Senhor Jesus: deve elevar-se deste lugar "a centelha que preparará o mundo para a sua última vinda" (cf. Diário, 1732, ed. it., pág. 568). É preciso acender esta centelha da graça de Deus. É necessário transmitir ao mundo este fogo da misericórdia. Na misericórdia de Deus o mundo encontrará a paz, e o homem a felicidade!

Confio-vos esta tarefa a vós, caríssimos Irmãos e Irmãs, à Igreja que se encontra em Cracóvia e na Polónia, e a todos os devotos da Misericórdia Divina, que aqui vierem da Polónia e do mundo inteiro. Sede testemunhas da misericórdia!

6. Deus, Pai misericordioso
que revelaste o Teu amor
no Teu Filho Jesus Cristo
e o derramaste sobre nós
no Espírito Santo, Consolador
confiamos-te hoje o destino
do mundo e de cada homem.
Inclina-te sobre nós, pecadores
cura a nossa debilidade
vence o mal
faz com que todos
os habitantes da terra
conheçam a tua misericórdia
para que em Ti, Deus Uno e Trino
encontrem sempre a esperança.
Pai eterno
pela dolorosa Paixão e Ressurreição
do teu Filho
tem misericórdia de nós
e do mundo inteiro.
Amém!

[Tradução distribuída pela Santa Sé]
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