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Catolicismo - comentários, notiícias e artigos

Ultimo Aggiornamento: 03/10/2008 19:13
03/04/2006 23:25
 
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Mensagem do Cardeal D. Eugenio de Araújo Sales

Arcebispo Emérito da Arquidiocese do Rio de Janeiro

31/03/2006



CAMPANHA DA FRATERNIDADE



Com a Quaresma, inicia-se, em todo o território nacional, a Campanha da Fraternidade. Este ano tem por tema: “Fraternidade e pessoas com deficiência” e o lema: “Levanta-te e vem para o meio”, palavras de Jesus no Evangelho de São Marcos (3,3).

Revendo documentos referentes as origens desse grande esforço da Igreja no Brasil, julguei útil trazer a lume alguns aspectos que motivaram seu surgimento e são, ainda, válidos em nossos dias.

Muitos projetos de ajuda financeira eram dirigidos a outras nações, particularmente a “Aktion Misereor”, do Episcopado Alemão. Na Arquidiocese de Natal, alguns dirigentes do Serviço de Assistência Rural (SAR) julgaram ser importante criar, entre católicos, uma mentalidade de cooperação local com as obras pastorais e sociais da Igreja, dando, assim, maior credibilidade aos pedidos feitos ao estrangeiro. Um jovem sacerdote potiguar, estudando na Europa e passando as férias na Alemanha, trouxe todo o material da estrutura da “Misereor” e a divulgação de suas campanhas. Na sede do Movimento de Natal, os subsídios vindos da Europa foram traduzidos e adaptados à realidade brasileira. Escolheu-se também o nome: “Campanha da Fraternidade”, por ocasião da Quaresma, a cada ano. Não tinha pretensões nacionais, reduzido-se apenas àquela circunscrição eclesiástica e, possivelmente, à área do Nordeste.

A primeira Campanha da Fraternidade ficou restrita à Arquidiocese de Natal, em 1962. A coleta rendeu um milhão de cruzeiros importância que corresponde, hoje, em torno de R$ 47.700,00. A segunda, na Quaresma de 1963, abrangeu 25 dioceses do Nordeste. O aviso da Cúria nº 5/1963, sobre o assunto na Arquidiocese de Natal, trazia elementos valiosos: “Em todas as matrizes, igrejas, capelas, escolas e também no comércio, far-se-á uma grande coleta em favor das obras apostólicas e sociais da Arquidiocese”. Referia-se ao costume, iniciado nos Estados Unidos e países europeus, de designar um dia para angariar donativos destinados à Igreja e ao mundo subdesenvolvido. E continuava: “Entre nós, iniciamos no ano passado essa Campanha, que encontrou muita receptividade em nossas comunidades paroquiais. Ela é feita neste tempo para significar o sacrifício de toda a comunidade diocesana na Quaresma, em favor de seus irmãos”. Assina-o o Vigário Geral. O Secretário da Cúria e dá outras indicações e providências em documento também publicado no jornal diocesano, “A Ordem”, de 9 de março de 1963.

Em 1964, a notícia, no mesmo periódico, em 15 de fevereiro, traz o seguinte título: “Campanha da Fraternidade realiza-se, este ano, em todo o Brasil”. Assim começa a matéria: “Iniciou-se nesta semana a Quaresma e, com a Quaresma, a 3ª Campanha da Fraternidade, em Natal. Este ano, pela primeira vez, saiu como ‘Campanha Nacional com Dioceses’ em todo o País, tendo as mesmas finalidades. Trata-se de uma oportunidade de os fiéis assumirem suas responsabilidades na manutenção das obras católicas. A ênfase é ser ‘Campanha mais formativa que promocional’. Inclui outros colaboradores: ‘entidades comerciais da Cidade comprometeram-se a dar pleno apoio à Campanha’”.

Na pesquisa foi encontrada a correspondência dirigida aos Bispos do Brasil, com data de 30 de janeiro de 1963, sugerindo a aceitação da Campanha. Alude à colaboração da Cáritas Brasileira, à divisão do que seria arrecadado entre as paróquias e a própria diocese, no sentido de pôr em prática o Plano de Emergência da CNBB. A frase seguinte é bem elucidativa: “Estamos convencidos de que a situação está longe do ideal, quando a Igreja tem de procurar o Governo para a criação e manutenção de obras sociais”. A situação hoje do Brasil vem confirmar o que, então, foi escrito na carta: “Esperamos que este ano seja o início de uma coleta anual, tradicional, organizando-se cada vez mais, estendendo-se a todo o País”. Insistia-se em que fosse compartilhado pelos católicos brasileiros o sacrifício dos fiéis estrangeiros que atendiam os pedidos a eles feitos. Punha-se à disposição material para o bom êxito. Constatei que alguns impressos ainda conservam, em nossos dias, sua atualidade e eficácia.

No opúsculo, “Campanha da Fraternidade, 20 anos de serviço à missão”, publicado em 1983 pela CNBB, na página 21, há uma correspondência do então Secretário Geral, Dom Helder Câmara, a todos os Bispos do Brasil, com data de 26 de setembro de 1963. É a transição de âmbito local para o nacional. O assunto fora tratado pelo Episcopado, reunido, em Roma, para o Concílio Vaticano II e aprovado a 20 de dezembro do ano seguinte.

Julguei oportuno refletir sobre algumas idéias que fizeram nascer e crescer essa benemérita iniciativa. Entre outros casos destaco: o dever de cada católico na manutenção das obras destinadas à expansão do Reino de Deus. Uma frase era repetida nas origens: “Pedimos justiça, não esmola”; o fortalecimento do espírito comunitário, quer paroquial, quer diocesano. Somos fortes quando agimos como “membros” de uma comunidade viva.

A Quaresma é um tempo de penitência e de contribuir para os objetivos da Campanha, não, apenas com o supérfluo, mas com o que nos custa. Significa cumprir o espírito deste tempo litúrgico.

“Não se trata de uma campanha para angariar esmolas. Trata-se de um apelo à participação ativa de todos os cristãos e homens de boa vontade na construção de uma sociedade mais justa. É um grito que vai ecoar por todo o Nordeste”. Eis um trecho de um dos boletins publicados como matéria de divulgação no início dessa promoção.

A vivência da Quaresma tem, na Campanha da Fraternidade, um valioso estímulo. Tempo de conversão, que se manifesta na fraternidade entre os discípulos do mesmo Jesus Ressuscitado.



05/04/2006 20:32
 
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Jubileu de Prata da diocese de São José dos Campos


São José dos Campos (SP), 5/4/2006 - 14:56


Em 1º de maio de 2006, a diocese de São José dos Campos (SP) completa 25 anos de instalação. Os dois grandes destaques da programação da Festa do Grande Jubileu serão o show com o Pe. Zezinho, scj e o grupo “Ir ao Povo” e a celebração da Santa Missa, presidida pelo Núncio Apostólico no Brasil, Dom Lourenzo Baldisseri. O evento acontece a partir das 14h, no Pavilhão de Exposições Fuad Cury (Parque Industrial), em São José dos Campos.

Com a presença do bispo diocesano, Dom Moacir Silva, de todos os padres, religiosos e religiosas, diocesanos e autoridades, o evento terá outros destaques em sua programação. Outras apresentações são preparadas, como um grande show pirotécnico. A organização da festa do Grande Jubileu espera a participação de 7 mil pessoas. A entrada é franca.
06/04/2006 01:44
 
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Côn. Vidigal - Importância dos Sacramentos


Mariana (MG), 22/2/2006 - 08:14


Pela internet são variadas as ofertas de objetos muito em voga entre os adeptos do esoterismo, ou seja, de doutrinas e práticas de conteúdo religioso e espiritualista, em que se mesclam influências de religiões orientais e ciências ocultas, associadas a virtudes terapêuticas, e que, supostamente, atraem energias não pertinentes à ciência e que visam paz espiritual e a saúde do corpo e outros benefícios psicossomáticos. Bem diferentes são os sacramentais da Igreja Católica. Esta tem ritos próprios que são portadores das graças espirituais, advindas dos méritos de Jesus Cristo. Há um ritual de bênçãos aprovadas pelas autoridades eclesiásticas. O Concílio Ecumênico Vaticano II assim doutrinou : "... quase não há uso honesto de coisas materiais que não possa ser dirigido à finalidade de santificar o homem e louvar a Deus".(Sacrosanctun Concilium, 61). Os Sacramentais diferem dos Sacramentos, pois não conferem a graça, mas trazem, para quem retamente os emprega, bênçãos celestes específicas. Na linguagem teológica os sacramentos agem ex opere operato, ou seja, literalmente, "do obra realizada", referindo-se à maneira pela qual a graça é conferida pela válida administração e digna recepção de um Sacramento. Este termo foi definido no Concílio de Trento em 1547. Os Sacramentais obtêm sua eficácia por causa da ação da Igreja, ou seja, ex opere operantis Ecclesiae. Segundo o Novo Código do Direito Canônico são os Sacramentais "sinais sagrados, mediante os quais imitando de certo modo os Sacramentos, são signficados principalmente efeitos espirituais que se alcançam por súplica da Igreja" (Cân. 1166). Os Sacramentais podem ser constituídos por ações ou objetos. Os objetos são, por exemplo, artigos de devoção consagrados pela Igreja: velas, palmas, crucifixos, medalhas, terços, escapulários, imagens de Cristo, da Virgem Maria , de anjos e de santos. As ações são as bênçãos e exorcismos concedidos pela Igreja através dos Bispos e Sacerdotes. Algumas bênçãos têm a finalidade de dedicar alguma coisa ao culto divino, como, por exemplo, um cálice, um altar ou paramentos litúrgicos. Outras se destinam à invocação de proteção e misericórdia de Deus sobre uma coisa ou pessoa, como um automóvel, um lar ou um doente, os alimentos, animais, flores, pastagens, sal por motivo de devoção. Outro tipo de sacramental é o exorcismo, mas ninguém pode legitimamente fazer exorcismo em possessos, a não ser que tenha obtido licença especial e expressa do Bispo. Essa licença é concedia pelo Epíscopo somente a sacerdote que se distinga pela piedade, ciência, prudência e integridade de vida (Cân 1172). O que os fiéis, podem e devem fazer sempre é orar para que Deus os liberte de todo mal, como aliás está na oração que Jesus nos ensinou (Mt 6,13).. Não é permitido, porém, se utilizar de fórmula de exorcismo contra Satanás e os anjos maus. Não se pode também promover reuniões nas quais se façam orações para obter a expulsão do demônio, preces que diretamente interpelem os espíritos maus ou manifestem o desejo de conhecer a identidade dos mesmos. Quem pode fazer exorcismo, como foi dito, é apenas o padre autorizado pelo Bispo. Cumpre sempre se lembrem as palavras do Concílio Vaticano II: "A liturgia dos Sacramentos e Sacramentais consegue, para os fiéis bem dispostos, que quase todo acontecimento da vida seja santificado pela graça divina que emana do Mistério Pascal da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo, do qual todos os Sacramentos e Sacramentais adquirem sua eficácia". (SC. n.61). O que importa é a fé com que se recebem as bênçãos divinas através dos Sacramentais, longe de toda e qualquer superstição. O que cada um deve querer é obter a proteção celestial pela ação santificadora da Igreja que age sempre em nome de seu divino Fundador. Trazer consigo o crucifixo bento, ou uma medalha da Virgem Maria, de algum anjo ou de algum santo significa que o batizado se colocou sob a custódia do Salvador, de Sua Mãe Santíssima ou de outro poderoso protetor. Não deixa de ser um ato de humildade, porque, quem assim procede, reconhece sua debilidade e quer auxílios celestiais. Tudo isto em virtude do dogma da Comunhão dos Santos. De fato, a Igreja triunfante que compreende os espíritos bem-aventurados que gozam eternamente da beatitude celeste amparam a Igreja militante aqui na terra, os peregrinos que buscam a Jerusalém do alto e lutam ainda contra os horrípilos inimigos que são o mundo, a carne e satanás.


Fonte: Font, Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho
06/04/2006 23:00
 
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Vaticano não mostra apoio a partidos, mas pede defesa da família

EFE




Juan Lara Roma, 6 abr (EFE) - A Igreja Católica não apóia oficialmente nenhum partido, mas pediu aos políticos que defendam a família tradicional, entre outros, e não legalizem os casais de fato, pedidos que dividiram a classe política, que considera esta solicitação uma ingerência do Vaticano.

O cardeal Camillo Ruini, cardeal em Roma e presidente da Conferência Episcopal Italiana, afirmou recentemente que a Igreja não se posicionará em relação às eleições, para ajudar na tranqüilidade do clima político em benefício dos valores e interesses do país.

Mas isso não implica, disse o cardeal, em que a Igreja seja "indiferente", e lembrou aos cidadãos e candidatos alguns "conteúdos irrenunciáveis" e "verdades elementares que concernem a toda a humanidade".

Ruini citou os direitos individuais, a defesa da família tradicional baseada no casamento entre um homem e uma mulher e o direito dos pais de escolherem a educação de seus filhos.

Embora a "não-ingerência" da Igreja tenha sido aplaudida pelas duas grandes coalizões - a de centro-direita liderada por Silvio Berlusconi, e a de centro-esquerda de Romano Prodi - alguns grupos aliados de Prodi e movimentos católicos de base criticaram "a falsa eqüidistância dos bispos italianos".

Para estes grupos, a "pressão" da Igreja contra a regularização dos casais de fato através dos chamados pactos de convivência (que é o máximo que a esquerda se atreve a propor) e pela revisão de leis como a do aborto é uma ingerência na vida política.

O fato de o papa Bento XVI ter recebido em 30 de março os líderes conservadores europeus vindos a Roma para um congresso foi interpretado pelos pequenos partidos Socialista, de Enrico Boselli, e Radical, aliados de Prodi, como "outra ingerência do Vaticano".

Apesar dessas vozes "contrárias", os líderes dos partidos sabem que a maioria dos italianos é ou se diz católica, e que é muito difícil ganhar as eleições sem levar em conta esses valores e o sinal verde da Igreja.

Por isso, Berlusconi não hesita em se declarar "amigo da Igreja" e defensor dos valores tradicionais e da família. Romano Prodi é católico praticante, o ex-comunista Piero Fassino afirma ser "religioso", o comunista ortodoxo Fausto Bertinotti revelou na televisão que está buscando a fé.

Embora tenham tentado manter a Igreja e as crenças afastadas da polêmica, nos últimos dias de campanha, Berlusconi criticou a esquerda lançando mão da religião para convencer os religiosos de que não podem votar em partidos "que manifestem intenções contra a religião Católica e a Igreja".

"Querem eliminar a religião das escolas e tirar os crucifixos das salas de aula", afirmou Berlusconi a três dias do fim da campanha eleitoral.

As acusações de Berlusconi foram consideradas pela centro-esquerda como uma "demonstração de que Berlusconi está desesperado, porque sabe que vai perder, e tenta conseguir votos de todos os lados". As últimas pesquisas publicadas indicam que a centro-esquerda tem 3,5 e 5 pontos de vantagem sobre a coalizão de Berlusconi.

Prodi, de procedência democrata-cristã, disse que a fé e os valores "são coisas muito importantes para serem instrumentalizadas" em uma campanha eleitoral.

Por via das dúvidas, a centro-esquerda lembrou que não quer destruir a família, e Prodi insistiu em que é contra à união civil entre homossexuais.
07/04/2006 07:22
 
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1.300 sacerdotes de todo o mundo reunidos em Gastelgandolfo
quinta: 06 de abril de 2006


São mais de 1.300 os sacerdotes, diáconos e seminaristas dos cinco continentes esperados de 19 a 21 de abril em Castel Gandolfo (perto de Roma), para o Encontro "Igreja hoje. Espiritualidade de comunhão e diálogo", organizado pelo Movimento dos Focolares. Serão representantes de mais de 50 países, desde a Tailândia aos Estados Unidos, da Holanda ao Burundi e Venezuela. O encontro, que contará também com a participação de ministros de outras Igrejas cristãs, representa, para os organizadores, "uma ocasião de diálogo e de unidade na variedade das expressões culturais e das experiências eclesiais". Hoje, acrescenta Chiara Lubich, "os tempos exigem mais do que autenticidade: são necessários sacerdotes-Cristo, prontos a morrer por todos". Crise de credibilidade e de incidência, fragmentação social e cultural, individualismo e supertrabalho: estes os principais desafios para os sacerdotes hoje, que serão debatidos no encontro, divididos em quatro unidades temáticas: Figuras de sacerdotes; uma espiritualidade para a Igreja-comunhão; diante do sofrimento; diálogo e evangelização.



Fonte: SIR




07/04/2006 23:16
 
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07/04/2006 23:59
 
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Coleta para Campanha da Fraternidade no Brasil acontece dia 9 de abril


BRASÍLIA, sexta-feira, 7 de abril de 2006 (ZENIT.org).- No Domingo de Ramos, dia 9 de abril, todas as paróquias do Brasil realizam o Dia Nacional de Coleta da Solidariedade para a Campanha da Fraternidade (CF) deste ano, que tem como tema «Fraternidade e Pessoas com Deficiência».

Segundo informa CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), no país há aproximadamente 25 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência física, motora, sensorial ou mental, o que corresponde a 14,5% da população.

Os recursos da coleta serão destinados para formação, produção de materiais, articulações para conquista de direitos e projetos de geração de renda para pessoas com deficiência.

Do total arrecadado, 40% serão enviados ao Fundo Nacional de Solidariedade para apoio aos projetos ligados ao tema da CF-2006; 60% do valor ficam nas dioceses e comunidades locais.

«A Campanha da Fraternidade 2006 é ocasião para uma tomada de consciência sobre as condições geralmente difíceis das pessoas com deficiência e para desencadear muitas iniciativas de efetiva inclusão delas», diz um trecho do texto-base da CF, que pode ser adquirido nas principais livrarias católicas do país.
08/04/2006 20:19
 
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Arcebispo Emérito da Arquidiocese do Rio de Janeiro

07/04/2006



A FAMÍLIA



Nas suas duas visitas pastorais ao Rio de Janeiro, o Papa João Paulo II deixou-nos preciosos ensinamentos sobre a família. Esta foi também alvo de sua solicitude de Pastor Supremo na 3ª vinda ao Brasil. Ultimamente presenciamos, com freqüência, o surgimento de graves distúrbios sociais que têm suas raízes no enfraquecimento da instituição familiar. Reconhecemos esses males que afligem os indivíduos e a sociedade, e os remédios que não são administrados. Às vezes tentam justificá-los pelo direito à liberdade ou por uma interpretação subjetiva da Lei de Deus.

Muito úteis e mesmo necessárias, em nossos dias, as palavras de João Paulo II que exigem seja a família e, particularmente, a família cristã respeitada, pois constitui a essência da sociedade e da comunidade eclesial. Sem ela não pode haver um organismo social sadio.

Ouve-se, por vezes, a afirmativa de que os males previstos e anunciados em conseqüência da introdução do divórcio no Brasil não ocorreram. Que a Igreja com sua campanha em defesa da indissolubilidade do matrimônio equivocou-se ao alertar para prejuízos que adviriam à família e à nossa Pátria. Hoje, passados 29 anos da Emenda Constitucional, admitida através de modificação do “quorum” exigido, a fim de possibilitar a alteração planejada, acredito que o fato produziu grave dano à vida brasileira. Quem lê, sem preconceito, a obra do Padre Leonel Franca – “O divórcio” –, poderosa em sua argumentação e atual nas conclusões dos dados coletados, há de reconhecer o desacerto de tal medida. Não conheço, e penso que não haja, um estudo estatístico global que revele a linha ascendente do total de divórcios ocorridos, no Brasil, desde a sua legalização. Creio que os números não são tão elevados quanto indicavam as expectativas. Mas isto não diminui a gravidade dos efeitos provocados.

O assunto tem suas raízes na decomposição moral da sociedade. Como se ampliou o subjetivismo, a verdade deixou de ser, para muitos, algo de imutável, fundamentado em Deus. Passou a ser construção do próprio homem, de modo subjetivo e no foro íntimo da consciência de cada um. À luz desse raciocínio, desvalorizaram-se normas e conceitos básicos. Prevalece o ambíguo argumento do direito à felicidade pessoal, mesmo em detrimento da prole e da instituição familiar.

Quanto aos filhos, é evidente o trauma causado pela substituição de progenitores. A solução para o mau exemplo das rixas domésticas é outra que não o rompimento. O matrimônio pede um esforço de mútuo entendimento, de contínuo empenho na construção do lar e o abnegado sacrifício em favor da indissolubilidade do casamento. Diz o Concílio Vaticano II (“Gaudium et Spes”, nº 47): “A dignidade desta instituição não resplandece em toda parte com igual brilho. Encontra-se obscurecida pela poligamia, pela epidemia do divórcio, pelo chamado amor livre e outras deformações”.

A conseqüência negativa da anulação do vínculo legal é a desvalorização progressiva da instituição. Cresce o número dos que se unem à margem da lei e do sacramento. Alegam: “Por que casar no civil, se frágil é o vínculo que nos liga”?

A depreciação do matrimônio leva a uma mutação profunda da consciência de nubentes pouco sólidos na Fé cristã. Substitui-se a expressão “até que a morte os separe” por “enquanto perdurar o amor”. Isso incentiva a imaturidade e a imprevidência; minimiza a ponderação e a responsabilidade, a lei aparenta algo supérfluo. Tal modo de agir cria um ambiente de insegurança, é fator de separação, com graves prejuízos para a estabilidade familiar, fundamental em uma sociedade bem constituída e alicerce da vida religiosa. O próprio Augusto Comte reconhece: “A possibilidade do divórcio provoca-o”.

Convém recordar outro aspecto, abordado por Fernando Carneiro: “O divórcio interessa sobretudo a homens ricos. Esses é que têm indenização a pagar, garantias financeiras a oferecer e gostariam de uma lei regulando tudo isso e garantindo-lhes o tranqüilo e conveniente gozo legal de suas aventuras sentimentais. O nosso povo, não. Não tem propriedade a repartir”.

Se o número de divórcios não aumentou de modo galopante, nem por isso se pode deduzir que este instituto tenha perdido a sua virulência. Pelo contrário. Por essa e outras razões operou-se uma fértil e maligna metamorfose: proliferou em variantes diversas que vão das relações eventuais até ao concubinato, passando por variadas categorias de “amizades coloridas”.

O que até aqui afirmamos nos leva a algumas considerações: estava certa a Igreja quando nos advertia para os males da introdução do divórcio no Brasil. As barreiras foram vencidas com o desaparecimento de Monsenhor Arruda Câmara. Faltou a muitas comunidades eclesiais o mesmo ardor manifestado, por exemplo, na defesa dos direitos humanos, da reforma agrária e de outros temas sociais. A anemia religiosa debilitou as forças que deveriam lidar com afinco na proteção da santidade do lar. Afinal, o “quorum” na Emenda Constitucional facilitou a vitória dos propugnadores da tese divorcista.

O fato de ser aceita a supressão do vínculo matrimonial em quase todos os países não é sinal da verdade. Esta é fruto de princípios objetivos e não da quantidade de aderentes a uma causa. Outrora, mesmo que as separações ocorressem, conservavam o caráter da ilegalidade. A introdução do divórcio no Brasil – pelo que seus promotores responderão diante de Deus – tornou legal o que Cristo formalmente condenou.

Portanto, erram os que argumentam não ser razoável a luta contra essa medida introduzida na Constituição anterior e na atual, pelo fato de não ter aumentado, significativamente, o número dos que apelaram para esse recurso. Isso se deve à própria depreciação do casamento, acrescida pela supressão de sua indissolubilidade legal e pelo clima libertino em que vivemos.

Quem sofre as conseqüências do enfraquecimento do matrimônio é a família, berço educador dos cidadãos e célula fundamental da sociedade. Essa situação e a concomitante ausência de Deus na vida social são os principais motivos da violência e da agressividade, da delinqüência juvenil e da difusão alarmante do uso de drogas, fenômenos epidêmicos no ambiente em que vivemos. Quem procurar alhures outras causas, estará fadado ao engano.
10/04/2006 06:52
 
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Data de publicação: 2006-04-09

Sacerdote promove diálogo entre as diferentes facções iraquianas


BAGDÁ, 9 de abril de 2006 (ZENIT.org-Veritas).- O presidente e fundador de Mensageiros da Paz, padre Ángel García, encontra-se no Iraque para supervisionar as ações nesse país desta Associação e «para chamar as diversas facções enfrentadas a que através do diálogo possam encontrar soluções à terrível situação de instabilidade e violência que o país vive».

Neste sentido, o padre Ángel afirmou: «Diante da situação crítica que o país atravessa, pois são já muitas as vítimas e os danos que o Iraque sofreu; por amor e por sentido humano, em nome da população civil, e em especial de tantas crianças e enfermos que conhecemos, fazemos um apelo pela Paz».

«Estamos convencidos de que uma nova guerra pode ser evitada com o diálogo entre as diferentes facções iraquianas e com o respaldo e a colaboração de todos os países do mundo. Ante Deus e a História, todos seremos responsáveis se não evitarmos mais vítimas e mais dor», acrescenta o sacerdote.

O padre Ángel conta com o apoio de «chefes e responsáveis de diferentes credos, importantes imames xiitas e sunitas, e patriarcas como o latino, o ortodoxo e o caldeu», aos que está visitando estes dias.
10/04/2006 06:56
 
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Tiraram-lhe o manto vermelho» - Dom Walmor Oliveira de Azevedo

Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte (Brasil)

BELO HORIZONTE, domingo, 9 de abril de 2006 (ZENIT.org).- Publicamos artigo de Dom Walmor Oliveira de Azevedo, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte (MG), intitulado «Tiraram-lhe o manto vermelho». O texto foi difundido essa semana pelo site da arquidiocese de Belo Horizonte.




* * *





Tiraram-lhe o manto vermelho




(Mc 15, 20)
Não são poucos os que se escondem, usando capas e mantos. Não é tão fácil encarar, com realismo, a realidade de si e dos acontecimentos da vida. A tendência é camuflar. Muitos preferem a camuflagem. Dói menos, e menos exige no caminho de mudança que deve ser percorrido por todos. O mais comum, então, é procurar capas para esconder a realidade. Para muitos, vale a pena ter um manto para encobrir-se, para aliviar o incômodo das verdades e dos desafios que exigem mudanças. Os mantos servem, pois, para encobrir. Eles encobrem mentiras e verdades também. É preciso saber quem usa o manto. O manto revela a camuflagem ou a verdade mais autêntica de quem o usa.

A força do manto

A tradição bíblica testemunha que o manto é muito mais do que um simples enfeite. Certamente, há quem goste de mantos para encobrir a própria pobreza e os buracos fundos que tomam conta dos corações superficiais e vaidosos. O manto de verdade é símbolo de força. Uma força que ultrapassa qualquer mágica. Uma força que está naquele que usa o manto. Há um segredo. Vale a pena compreendê-lo. Eliseu se tornou um grande profeta ao herdar o manto de Elias. O manto é uma força incalculável. Tem raízes fundas que sustentam ações corajosas e processos transformadores. O manto revela a grandeza de uma dignidade. Uma dignidade que não sobrepõe, jamais, a qualquer um. Uma dignidade que tem sentido de nobreza. Nobreza é oferta. O manto relembra, pois, a força, que é a força grandiosa da oferta de si. O manto que colocaram em Cristo tem uma força própria reveladora da dignidade e da nobreza de sua condição.

Superficialidade e deboche

O deboche é uma marca registrada dos que são superficiais e incapazes de perceber o que está mais na profundidade do coração humano, de suas vidas e histórias. Só debocha quem se orgulha de si, ainda mesmo que não tenha razões para tal. Só debocha quem não compreende o sentido e o alcance da vida como dom. Chega-se ao extremo de debochar de Deus quando se passa por cima da dignidade humana e a enquadra em tratamentos aviltantes de pobreza, exploração e desconsiderações. Só é possível debochar por incompreensão do mistério que se esconde nas aparências frágeis e na insignificância das condições humanas. Foi assim que sofreu o Senhor da vida. Sua grandeza escondida nas aparências frágeis do humano revelou a pequenez e a mesquinhez de corações quando dele se debochava. Um deboche feito com o tratamento superficial do manto, aviltando o seu significado nobre. Uma nobreza especial, na cor vermelha, não entendida como sinal do segredo maior da vida. É o segredo da vida como oferta pela vida. A ignorância cega é incapaz de decifrar para além das aparências, perpetuando as vítimas e os tratamentos desrespeitosos ao outro, ao próprio Deus.

O manto vermelho

Quando a maldade e a ignorância expõem o outro ao ridículo, mais ridícula é a atitude de ridicularizar os outros. Outra não foi a sorte daqueles que impuseram ao Senhor a condição ridícula de cobri-lo com um manto vermelho. Para além da intenção de negar a suposta pretensão do seu reinado, a humilhação imposta revelou dos algozes a pequenez e a incompreensão. Uma incompreensão cristalizada pela incapacidade de ver para além das aparências, das ordens e da condição de subalternos, viciando o coração nas circunstâncias de aproveitadores. Uma atitude lamentável que muito mais humilha aquele que pretende humilhar. O manto sobre o corpo ferido e ensangüentado do Mestre tem razão de ser. O vermelho da cor na sua vida encontra alcance e sentido. Nele, Cristo, há uma dignidade que atinge o mais alto grau de nobreza para riqueza incomparável da oferta que faz de sua própria vida. Uma oferta que se configura sem limites e inclui a coragem do derramamento do próprio sangue, com força de expiação e salvação, justificando a cor vermelha. Manto e sangue definem a grandeza do mistério da paixão, morte e ressurreição do Filho Amado de Deus Pai. O manto vermelho é seu. Iludidos, pensavam, ao cobri-lo, impor-lhe uma humilhação. Tirando-o, erraram ainda mais, por tolher de quem tem direito pela coragem da oferta amorosa e obediente ao Pai, feita pela salvação da humanidade. Colocaram o manto por ignorância e maldade. Por ignorância ainda maior o tiraram. Não é fácil compreender que nele está toda nobreza.

O discípulo compreendeu

Não é fácil perceber para além das aparências. Iludir-se é comum. Confundir e trocar os sentidos mais ainda. Não são poucas e são desastrosas as conseqüências. É um risco. Só o discipulado dá condições para superar o risco de enganar-se e confundir, fazendo a vida perder o seu verdadeiro sentido. Só o discípulo é capaz. Uma capacidade que lhe nasce como graça, recebida pela atitude de olhar para além das aparências. Uma busca sincera e honesta, até mesmo quando se é colocado em situações-limite e de risco. A superficialidade é um desastre. A incapacidade de ver fundo é horrenda. Mas, tem saída. Basta olhar, acompanhar de perto, escutar com atenção, não se deixar levar pelas aparências. Foi esse o sucesso daquele oficial romano. Seu ponto de partida era outro. Cumpria ordens e estava em horário de trabalho. Sua atenção e sua sensibilidade, nascidas do respeito ao outro que estava no centro da cena, o levaram ao mais importante, ao sentido verdadeiro de tudo, aos píncaros da verdadeira compreensão, quando exclamou: “Verdadeiramente, este homem era o Filho de Deus”. Ele compreendeu que o manto vermelho, da dignidade e da oferta, pertencia verdadeiramente só a Ele.

Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte
11/04/2006 01:45
 
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Judas: discípulo, amigo ou traidor?



Maria Clara Bingemer


Teóloga

Não é de hoje que os cristãos especulam sobre a figura de Judas Iscariotes, um dos 12 apóstolos que acabou por entregar Jesus nas mãos daqueles que o mataram. Agora, a tradução e análise de um manuscrito com mais de 1700 anos levanta a hipótese de que Judas, ao contrário de um traidor, seria o discípulo preferido de Jesus. As revelações foram feitas pela National Geographic Society, numa conferência de imprensa que deu a conhecer ao mundo, pela primeira vez, algumas páginas do famoso Evangelho de Judas.


Redigido em língua copta, o manuscrito - ou códice - data dos séculos 3 ou 4 e constitui a única cópia conhecida do Evangelho de Judas, cujo original terá sido escrito em grego por um grupo de gnósticos, antes do ano 180. A análise das 26 páginas do papiro sugere que Judas estaria, afinal, cumprindo os desejos de Jesus quando o entregou às autoridades.



Não é difícil imaginar o rebuliço que esta descoberta suscita na imaginação de muitos. Estaria sendo derrubado definitivamente o mito sustentado durante tanto tempo de que Judas teria traído Jesus e por isso seria uma figura maldita?



Mas as especulações do documento vão mais longe. Trazem uma interpretação gnóstica para explicar a relação entre Jesus e Judas. Este seria não um traidor, e sim o apóstolo privilegiado que teria a missão de entregar o mestre a fim de libertá-lo do corpo que o revestia e liberar a divindade que o habitava.



Nada mais distante daquilo que mais de 20 séculos de cristianismo experimentaram e proclamaram como o núcleo mais profundo da boa nova do Evangelho. A encarnação de Deus em Jesus de Nazaré em nenhum momento é um peso abrumador ou algo negativo do qual é preciso libertar-se. O mistério da encarnação diz justamente que o amor de Deus pela humanidade é tanto que Ele não se contenta em amá-la desde a sua divindade, mas vem ao encontro de sua criatura e entra na sua condição finita e mortal, fazendo-se carne e nascendo de mulher como qualquer outro ser humano sem deixar de ser Deus.



A maravilha do mistério de Jesus Cristo é justamente revelar que o único caminho autêntico e coerente para a comunhão com o verdadeiro Deus passa pela pobre carne humana, finita, mortal, limitada e sensível. E é assim que aquele que tinha a condição divina aprende a falar, a caminhar, sente frio, fome, come, bebe, vai a festas, chora pelo amigo morto, alegra-se por ver que aos pobres é anunciada a boa nova. E finalmente enfrenta o conflito que sua pessoa provoca, sendo fiel e obediente até a morte de cruz.



As escrituras cristãs são sóbrias porém claras ao mostrar um Jesus que caminha para Jerusalém sabendo o que o espera e assumindo a angústia e a dor de sua hora, confiante no amor do Pai que nunca o abandonara, mas que lhe permite ir até o fim em sua entrega amorosa e total. Em nenhum momento pretende escapar de sua condição humana naquela que entende ser a sua ''hora''. Nem renega sua solidariedade total e absoluta ao ser humano. E porque assumiu em tudo a condição humana, a tudo redimiu.



A ressurreição será a palavra definitiva de Deus Pai sobre aquela vida e aquela morte, iluminando com luz definitiva a pessoa de Jesus e proclamando a retumbante novidade de que o amor é mais forte que a morte.



Os discípulos que acompanham assustados o drama que não entendem têm diferentes tipos de atitudes. Muitos fogem, poucos ficam. Sobre Judas, as informações que se tem são muito poucas. Algumas correntes da exegese bíblica identificam seu nome - Iscariotes - como uma corruptela de sicário, que seria uma facção radical daqueles que se opunham à ocupação romana e acreditavam na retomada de Israel por caminhos inclusive violentos.



Talvez Judas esperasse que Jesus fosse o messias que finalmente derrubaria o poder que oprimia seu povo. Ao constatar que o mestre optava por um messianismo de serviço humilde e uma entrega não violenta da vida se decepcionara e o entregara. O relato posterior que os evangelhos fazem de sua morte por enforcamento sugere que se arrependera de seu gesto.



Judas foi escolhido por Jesus para segui-lo onde ele fosse, tal como os outros. No meio do caminho, a relação se rompeu, passando Judas de amigo a traidor. Jesus foi até o fim no destino que sentia como sendo o seu. E, certamente, sua última palavra sobre o amigo perdido foi de misericórdia, amor e perdão. Não há que invocar privilégios para Judas a fim de resgatá-lo do lugar de maldição que a tradição lhe designou. Basta para isso a fé na misericórdia de Deus que salva traidores e traídos, carrascos e vítimas, e que quer vida em abundância para todos.
11/04/2006 02:26
 
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Aqui você poderá tirar suas dúvidas sobre os significados de termos relacionados à religião católica.

Organizamos uma lista completa com os mais variados verbetes por ordem alfabética. Basta clicar na letra correspondente a palavra que procura:
www.catolicanet.com.br/interatividade/dicionario/dicionari...
11/04/2006 02:36
 
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Episcopado das Filipinas: “É preciso credibilidade e uma nova geração de líderes”


Manila (Filipinas), 10/4/2006 - 11:02


“As Filipinas enfrentam hoje uma crise de credibilidade. É preciso formar uma nova geração de líderes, uma nova classe dirigente”: é o que afirma Dom Angel Lagdameo, Arcebispo de Jaro e Presidente da Conferência Episcopal das Filipinas. Na vigília do 21° Dia Mundial da Juventude, que se celebra em 9 de abril em nível diocesano em todo o mundo, o Arcebispo quis dirigir um discurso especificamente aos jovens. “Encontramos dificuldades para ter confiança um no outro ou para acreditar nos nossos líderes. Quando um líder político diz uma coisa e age de modo diverso em relação ao prometido, então se trata de um golpe à credibilidade”. Isso se torna um problema para o país, porque mina as relações sociais e a relação de confiança entre governantes e governados.

Segundo o Arcebispo, é preciso, portanto, proteger a juventude, terreno onde pode crescer e surgir uma nova geração de líderes sociais e políticos, “que conduza o país no caminho da honestidade, da justiça, da verdade e da liberdade, valores que a nação necessita urgentemente”.

“Se perdermos os jovens, perderemos a esperança no nosso futuro”, acrescentou, recordando a mensagem do Papa Bento XVI para o Dia de 9 de abril. “Os jovens podem pensar que são livres, mas, ao invés, se perdem entre os erros e as ilusões de ideologias aberrantes”, disse o Arcebispo, citando trechos da Mensagem. A Igreja - notou - convida a celebrar o Dia Mundial da Juventude “para apoiar a chama da esperança”, e para que os jovens possam ser promotores de valores morais “na nossa sociedade globalizada”. Dom Lagdameo também recordou que esses temas serão tratados no decorrer do Dia da Juventude Asiática, que se realizará em Hong Kong de 28 de julho a 5 de agosto próximo.




Fonte: Font, Agência Fides


11/04/2006 02:48
 
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Terra Santa: Número máximo de peregrinos desde a Intifada de 2000

Plena segurança em visitas e traslados

JERUSALÉM, segunda-feira, 10 de abril de 2006 (ZENIT.org).- O número atual de visitantes já permite falar de um «boom de peregrinos na Terra Santa» estes dias próximos à Páscoa.

São palavras do padre Athanasius Macora, diretor do Departamento Franciscano de Peregrinações, o qual, no seio da Custódia da Terra Santa, atende os peregrinos para que possam participar das celebrações nos Santos Lugares.

Esta «será a Páscoa mais concorrida desde o estouro da segunda Intifada, em setembro de 2000», afirmou o sacerdote ao serviço informativo «Sir», do episcopado italiano.

«Pelo grande número de pedidos de Missas, calculamos em mais de vinte e cinco mil os peregrinos que estão enchendo já estes dias Jerusalém --dizia na sexta-feira passada-- e muitos outros chegarão durante a Semana Santa».

De acordo com o religioso, os hotéis estão cheios e muitos peregrinos estão-se alojando em Belém. Inclusive para visitar lugares como o Sepulcro e o Calvário já há que fazer fila.

«E desde a sexta-feira próxima esperam-se também os ortodoxos para sua Páscoa, fixada no domingo 23», apontou.

Em todo caso, «nota-se um difundido clima de oração», acrescentou, confirmando o elevado número de peregrinos italianos, aos que se somam os de mais dez países europeus, também «nigerianos, coreanos, americanos», e «simples turistas, atraídos pelas belezas históricas e arqueológicas» da região.

Segundo o padre Macora, os peregrinos animaram-se a vir à Terra Santa não só pelo tempo de Páscoa, «privilegiada para os cristãos», mas também por «uma certa estabilidade no plano da segurança».

«Os traslados dos peregrinos são seguros, como também o são os lugares das visitas», afirmou.

Quanto às celebrações mais procuradas, aludiu à procissão do Domingo de Ramos no Horto das Oliveiras, presidido pelo patriarca latino de Jerusalém, Sua Beatitude Michel Sabbah; a ela se somam os protestantes.

Também é impressionante «pela grande participação e pelo silêncio e a comoção dos fiéis» --descreve o padre Macora-- a Hora Santa no Getsêmani, na Quinta-Feira Santa.

E como momentos culminantes, sublinha a Sexta-Feira Santa, com a Via Crucis, e a missa pontifícia no Sepulcro do Domingo de Páscoa.




11/04/2006 02:51
 
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Rajasthan, sexto Estado indiano a aprovar uma lei «anticonversão»
Isso «não deterá nosso trabalho», assegura o cardeal Toppo

JAIPUR, segunda-feira, 10 de abril de 2006 (ZENIT.org).- A Assembléia do Estado indiano de Rajasthan aprovou na sexta-feira a «lei anticonversão», questionada pelo possível preconceito que implicará às minorias do país.

A Conferência dos Bispos Católicos da Índia (CBCI) deu notícia desta aprovação que, como projeto de lei, grupos a favor dos direitos humanos já haviam manifestado seu desacordo, precisamente qualificando-o de «antiminorias» (Zenit, 27 de março de 2006).

Em Rajasthan, os cristãos constituem 0,11% de uma população formada por 89% de hindus e 8% de muçulmanos.

Para as autoridades, as atividades de conversão criavam problemas de lei e ordem no Estado --assinala a nota da CBCI--.

Denominada «Rajasthan Dharma Swatantraya Bill, 2006» (lei sobre Liberdade Religiosa), a norma orienta-se à proibição de conversões realizadas através da «força, ou da sedução, ou por meios fraudulentos».

Segundo o texto normativo, se houver alguma queixa com respeito a uma conversão, o infrator pode ser detido inclusive antes de se abrir uma investigação, e não se admite liberdade sob fiança.

A pena pela infração oscila um mínimo de dois anos de prisão à cinco anos e uma multa de 50.000 rupias (mais de 1.100 dólares americanos).

«A nova lei não deterá nosso trabalho», afirmou o cardeal Telesphore Toppo, presidente do episcopado católico indiano, à agência do Pontifício Instituto de Missões Estrangeiras (PIME) «AsiaNews».

Rajasthan «é o sexto Estado onde se aprova uma lei deste tipo. Nos outros cinco, Madhya Pradesh, Orissa, Tamil, Nadu, Gujarat e Chhattisgarh, nossa missão não se deteve e nosso testemunho não diminuiu nem mudou. Por que Rajasthan deveria ser diferente?», perguntou o purpurado.

De acordo com o novo decreto de Rajasthan, a religião de uma pessoa está determinada pela religião de seus ascendentes, aponta a agência do PIME.

«Nós não realizamos conversões forçadas ou fraudulentas», afirmou o cardeal Toppo.

«Não infringimos os direitos da pessoa humana; ao contrário, a dignidade do homem é fundamental em nossa missão», acrescentou.

«O governo pode atuar como desejar, mas nosso trabalho prossegue --manifestou o purpurado--. Podem aprovar centenas de leis e decretos, mas isto servirá para reforçar nossa missão e nossa vocação».

Arcebispo de Ranchi (Estado de Bihar), o prelado indiano --reeleito recentemente presidente da CBCI-- é o primeiro purpurado «adivasi» ou de etnia tribal na história da Igreja em seu país. É um Oraon, da tribo Kurukh.

«Estou orgulhoso de ser indiano, estou orgulhoso de nossa Constituição que nos reconhece o direito a pôr em prática nossa fé e nossa liberdade de ser cristãos. Somos cidadãos de uma grande nação; por que deveria preocupar-me?», questionou.

«A liberdade de eleição está em nossa Constituição --recordou--, e isto assegura o triunfo da verdade».
11/04/2006 20:01
 
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Cardeal Majella - Esclarecimentos sobre o "Código da Vinci"


Brasília (DF), 11/4/2006 - 08:29


A difusão do livro “O Código Da Vinci”, de Dan Brown, e do filme baseado sobre a obra, tem suscitado em muitas pessoas perplexidades, dúvidas e confusão a respeito de algumas verdades fundamentais da fé cristã referentes a Jesus Cristo e à Igreja.

A CNBB, consciente de sua responsabilidade em relação à defesa da verdadeira fé da Igreja, vem a público para prestar alguns esclarecimentos.

Não devemos esquecer que a obra em questão é de ficção e não retrata a história de Jesus, nem da Igreja. Não se pode atribuir verdade às afirmações claras ou veladas do autor. O que é fantasia deve ser lido e entendido como fantasia. As únicas fontes dignas de fé sobre a vida de Jesus e o início da Igreja são os textos do Novo Testamento, da Bíblia. A história da Igreja, depois dos apóstolos, está retratada em obras de caráter histórico, cujas afirmações são respaldadas pelo rigor do método histórico.

Alertamos, portanto, que a obra, no seu gênero fantasioso, apresenta uma imagem profundamente distorcida de Jesus Cristo, que está em contraste com as pesquisas e afirmações de estudiosos de diversas áreas das ciências humanas, da teologia e dos estudos bíblicos, ao longo de dois mil anos de história do cristianismo.

É lamentável que a obra, com roupagem pseudo-científica, se ponha a versar de maneira leviana e desrespeitosa sobre convicções tão sagradas para os cristãos. Muitos cristãos sentem-se feridos em sua fé e nas convicções que lhes são profundamente caras. Outras pessoas são induzidas à dúvida sobre verdades da fé pregadas pela Igreja, desde sua origem, e transmitidas de geração em geração, com zelosa fidelidade à doutrina dos apóstolos. Ainda outras são levadas, inclusive, a levantar suspeitas sobre a honestidade da Igreja nas afirmações de fé sobre Jesus Cristo, seu divino fundador.

Diante disso, afirmamos, com toda convicção, que a Igreja, de forma alguma, ocultou no passado, nem oculta no presente, a verdade sobre Jesus Cristo e sobre a origem dela própria. A Igreja não pode deixar de afirmar o sagrado patrimônio das verdades a respeito de Jesus Cristo e sobre si mesma, que ela recebeu dos apóstolos.

Convidamos todos a lerem os Evangelhos e demais textos do Novo Testamento da Bíblia, para encontrarem aí a imagem de Jesus Cristo, assim como é anunciada pela pregação da Igreja desde as suas origens. Por outro lado a leitura de algum bom livro de história da Igreja – e existem muitos! - poderá ajudar a conhecer a verdade histórica sobre a Igreja, que não é oculta nem subtraída ao conhecimento de quem quer que seja.

Geraldo Majella Agnelo

Arcebispo de São Salvador da Bahia

Presidente da CNBB
11/04/2006 20:05
 
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MIAMI, 11 Abr. 06 (ACI) .- Ao participar de uma das mobilizações que procuram uma reforma integral migratória que impeça que o Senado norte-americano declare os imigrantes ilegais como delinqüentes, o Arcebispo de Miami, Dom. John Favalora advertiu que a estas pessoas não devem ser perseguidas, mas sim ser tratadas com gentileza, justiça e amor. Na mobilização realizada no domingo junto a milhares de cidadãos de Miami, o Prelado declarou ter sido testemunha da intensa fé dos imigrantes deste país, assim como das vicissitudes que experimentam quando são intimidados e extorquidos por seu status migratório".

Acrescentou que a Arquidiocese de Miami apóia uma reforma integral de imigração que "restabeleça o mandato da lei, honre nossa história como nação de imigrantes e valorize o duro trabalho das famílias que fazem prosperar as indústrias da Florida".

Recentemente, Dom. Favalora distribuiu uma mensagem em todos os templos de Miami aonde insistia "aos irmãos e irmãs em Cristo a usar suas vozes, orações e ações para advogar por justiça para os imigrantes".
12/04/2006 05:30
 
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Dois trabalhadores de Cáritas Sri Lanka falecem em conseqüência de explosão de mina


CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 11 de abril de 2006 (ZENIT.org).- Dois trabalhadores humanitários da Cáritas nacional do Sri Lanka, Shanmugarathan Pathmanathan e Chelendra Pradeepkumar, faleceram essa segunda-feira, 10 de abril, na península de Jaffna, quando o veículo no qual viajavam foi atingido pela explosão de uma mina terrestre contra veículos militares. Outros cinco ocupantes também perderam a vida.

Segundo informa esta instituição católica de ajuda, no incidente, o condutor e um terceiro viajante do veículo no qual se deslocavam os trabalhadores de Cáritas resultaram gravemente feridos.

O diretor de Cáritas Jaffna, o padre Jeyakumar, expressou sua profunda comoção por estas trágicas mortes de dois de seus trabalhadores, um dos quais deixa três filhos pequenos.

«É verdadeiramente trágico --assegurou-- que tantos civis tenham perdido a vida em Sri Lanka como conseqüência dos confrontos armados. A morte de nossos dois companheiros demonstra a vulnerabilidade à qual estão expostos os trabalhadores humanitários».

Por sua parte, o secretário-geral de Cáritas Internacional, Duncan MacLaren, expressou sua condenação a esta ação bélica, ao tempo que urge «às duas partes em conflito a sentar-se à mesa de negociações prevista para este mesmo mês de frente ao processo de paz».

Para o secretário-geral, «se ações deste tipo são sempre inaceitáveis, resultam uma atrocidade quando seus objetivos são civis inocentes que estão trabalhando para reconstruir o país depois da tremenda devastação» originada pelo tsunami.

«Duas décadas de guerra são muito tempo», acrescentou MacLaren.



12/04/2006 05:32
 
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Atividades apostólicas dos Orionitas no Brasil

Entre elas, o hospital de Araguaina e o pequeno Cottolengo de Brasília, em favor dos mais necessitados

ROMA, terça-feira, 11 de abril de 2006 (ZENIT.org-Fides).- Catequeses, saúde e educação são a base da atividade dos Orionitas no Brasil, que se desenvolve por meio de paróquias, hospitais, Cottolengo e escolas.

A Província religiosa brasileira dos Filhos de Dom Orione, presentes no país desde 1914, abrange grande parte do território nacional e no seu interior se estende a grande Floresta amazônica.

Para seguir o sempre crescente número de religiosos, o território foi dividido em duas partes, dando origem às Províncias norte e sul.

As cidades de Itapipoca, Caucaia e Tocantinópolis fazem parte da Província norte, à qual pertence também o hospital de Araguaina, onde todos os anos nascem quatro mil crianças e dispõe de 120 leitos.

No decorrer dos anos, além da maternidade, o hospital também organizou o pronto-socorro e o departamento de cardiologia, ao qual chegam pacientes provenientes de localidades a 300 km de distância. Todos os serviços são gratuitos.

O Centro de Brasília, por sua vez, hospeda várias realidades. Ali, com efeito, coexistem o Instituto Dom Orione, que abriga 54 crianças sem família; o noviciado Dom Orione, aberto para que os jovens religiosos possam habituar-se desde o início com o trabalho ao lado de quem se encontra em dificuldades; o Pequeno Cottolengo, com 30 pessoas portadoras de deficiências, e a nova Escola popular noturna para adultos, com o objetivo de dar-lhes uma instrução de base para que possam ter acesso ao mercado de trabalho.

As atividades apostólicas no país contam com três casas de caridade, um hospital, 16 paróquias, oito escolas, oito atividades com meninos de rua e quatro cooperativas agrícolas.

Entre os religiosos presentes, estão: 1 Bispo, 68 sacerdotes, 6 clérigos com votos perpétuos, seis irmãos com votos perpétuos, 72 religiosos em formação, dois eremitas e 16 noviços.
12/04/2006 22:58
 
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Maria
A Fé: Principal virtude de Maria

" Bem aventurada aquela que acreditou na Palavra do Senhor" Assim
falou Isabel, respondendo a saudação de Maria. São palavras inspiradas
pelo Espírito Santo(Lc 1, 41) e focalizam a virtude principal
de Maria: A Fé.
A situação de mãe não beneficiaria em nada se não tivesse gerado
Cristo no coração mais que no corpo. A Fé permitiu a Maria enfrentar,
sem medo, o abismo insondável e desconhecido do plano salvífico de
Deus. Não era fácil acreditar que Deus pudesse " assumir a forma humana"
e morar entre nós( Jo 1,14), isto é, Que Deus se escondesse na insignificância
do nosso dia a dia, assumindo a nossa fragilidade humana, sujeita a
tantas humilhações.
Maria acreditou neste projeto "impossível" de Deus, confiou em Deus
Todo Poderoso e se tornou a principal colaboradora da admirável
iniciativa de Deus, que devolveu ao mundo a esperança.
Nós, Cristãos, também somos chamados para a mesma atitude de fé
que leve a olhar, corajosamente, além das possibilidades e limites humanos.
O Cristão sabe que pode contar com Deus que muitas vezes escolhe
o que é fraco e desprezado no mundo para confundir osa sábios e
os fortes " para que ninguém pudesse se orgulhar na presença de Deus" ( 1 Cr 1, 29).
Na história da Igreja inúmeros exemplos do extraordinário modo de agir
de Deus, deixando muita gente perplexa em procurar explicações
humanas a respeito dos seus designios.
Que a exemplo de Maria, tenhamos sempre uma fé forte e solidificada


Frei Rinaldo, OSM
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